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Com receita em queda, estatal se converteu em foco de tensão
Pedro do Coutto
A Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (Correios) enfrenta uma das fases mais críticas de sua história. O prejuízo de R$ 1,7 bilhão no primeiro trimestre de 2025 não é apenas um dado contábil alarmante — ele sinaliza uma deterioração estrutural que compromete não só a saúde financeira da estatal, mas também sua capacidade operacional e institucional. Esse déficit representa o dobro do registrado no mesmo período de 2024 e é sintomático de um modelo de gestão que não acompanhou a transformação do setor logístico nacional.
A queda de receitas ocorre em meio a um ambiente cada vez mais competitivo, dominado por empresas privadas com estruturas ágeis, tecnologia de ponta e maior capacidade de resposta às demandas do e-commerce. Os Correios, por outro lado, acumulam passivos, processos burocráticos e uma defasagem tecnológica significativa. A estatal se tornou, em grande medida, refém de sua própria estrutura inchada e de políticas públicas que ignoram sua real capacidade de execução.
ATENDIMENTO – A recente decisão do governo federal de atribuir aos Correios o atendimento extraordinário a aposentados e pensionistas do INSS evidencia essa desconexão entre diagnóstico e ação. Em um momento em que a estatal mal consegue suprir suas demandas básicas — com relatos de falta até de materiais elementares como envelopes e fitas adesivas —, espera-se que ela assuma uma tarefa de grande porte e importância social: o atendimento a milhões de beneficiários do INSS para verificação de descontos não autorizados.
A medida, embora tenha mérito social e se justifique pela urgência de proteger os aposentados de fraudes, ignora por completo a capacidade logística da instituição responsável por sua execução. Na prática, transfere-se para uma estrutura combalida uma função que requer precisão, agilidade e suporte técnico. É o tipo de iniciativa que, sem reforço orçamentário e planejamento integrado, tende ao fracasso — ou, no mínimo, à ineficiência.
Do ponto de vista gerencial, a decisão governamental fere princípios básicos de planejamento. A sobrecarga operacional, sem o devido preparo, tende a gerar não apenas atrasos, mas também prejuízos adicionais. Há risco de aumento do passivo trabalhista, agravamento do desgaste institucional e, pior, frustração da população que buscará atendimento e encontrará filas, desorganização e desinformação.
ENDIVIDAMENTO – A fragilidade financeira dos Correios é agravada pelo aumento do endividamento e pelo atraso em pagamentos a fornecedores, segundo reportagens recentes. Isso afeta diretamente a cadeia de suprimentos da estatal, com impacto na qualidade e na confiabilidade dos serviços prestados. Não se trata apenas de um problema de gestão atual, mas de um acúmulo de anos de investimentos insuficientes, sucateamento e politização de cargos estratégicos.
O caso dos Correios revela um paradoxo comum em estatais brasileiras: são tratadas como instrumento de políticas públicas emergenciais, mas sem os recursos ou a estrutura compatíveis com tais funções. Essa lógica de “uso estratégico sem contrapartida” asfixia as empresas públicas e alimenta ciclos viciosos de má performance, perda de credibilidade e pressão por privatizações.
Se o governo considera os Correios uma ferramenta viável para atender grandes demandas sociais, deveria, no mínimo, estabelecer um plano de recuperação operacional da estatal. Isso inclui investimentos em infraestrutura, contratação de pessoal capacitado, modernização tecnológica e um novo modelo de governança corporativa. Sem isso, a transferência de novas atribuições apenas aumenta o risco de colapso.
“QUEBRA-GALHO” – É preciso também repensar o papel dos Correios no Brasil contemporâneo. Em vez de serem vistos como um “quebra-galho” institucional para crises administrativas, deveriam ocupar um lugar estratégico na logística nacional, especialmente em regiões onde o setor privado não chega com eficiência. Mas isso exige visão de longo prazo e vontade política de reerguer uma empresa pública para além da sobrevivência.
Em resumo, os Correios se tornaram símbolo de uma contradição nacional: espera-se que cumpram funções cruciais, mesmo quando lhes faltam os meios mais básicos para isso. O prejuízo de R$ 1,7 bilhão é o reflexo de uma crise anunciada — e, se nada for feito, tende a ser apenas o começo de uma trajetória ainda mais desafiadora para a estatal.
A China só tirou centenas de milhões da pobreza porque rompeu com os dogmas da esquerda reacionária, neoludista, extemporânea e retroutopica. A principal superstição é que as estatais seriam o motor da Economia., como pensam, se assim podemos dizer, os nossos medievais e decrépits “progressistas”.
Mantendo ainda grandes estatais, o que impulsionou o seu desenvolvimento foi a abertura econômica, que lhe possibilitou o acesso à tecnologia e à educação “imperialistas”.
E, o mais importsnte mandou mais de 500.000 corruptos , que impediam as estatais de desenvolverem-se, pro xilindró. Inclusive com prisão perpetua e pena de morte.
https://www.bbc.com/portuguese/internacional-41733390
Interessante que, da China, os atrasados e reacionários “esquerdistas” só querem importar a censura.
Preservam sua propria existência.
Sómesmo gente muitobdoida pra embarcar na engalobação lulopetista, expressão da inercia politico-economica.
Criz credo nesta pilantragem.
Nada disso, Delcio. Sem estatais, como acomodar os cumpanheros ? Essa raça sempre precisa urgentemente de uma boquinha, sô !
Estatais e mais 39 ministérios pra empregar a militância incompetente, sem projeto pro país e parasitas do Estado.
Os conheço de perto.
A gestão do Estado pra eles é uma brincadeira pueril num parque de diversão.
Preguiça !
Credo !
Esta crise?
Bastas que NSJC – com todo o respeito – para que Deus – com todo o respeito – nos traga a solução. Um ‘L’?
Com certeza
O engraçado é que no governo anterior o Correios dava lucro e as vestais estavam sempre criticando. Agora que é um prejuízo em cima do outro as vestais nem aparecem.
Enquanto a China, que saiu da miséria da época das superstições maoístas, esposadas pelos nossos medievais “progessistas”, luta pari passu com os EUA pelo domínio das tecnologias de ponta e da, em curso, revolução produtiva advindo dos avanços da Inteligência Artificial, nossa oligarquia estatal infértil, neoludista e extemporânea busca é obstar o acesso a estas tecnologias, censurando as bigs techs, tornando-as personae non gratae por aqui.
Ainda estão na época das cartas elaboradas nas máquinas de escrever. Situação expressa pela decadência por que passa os Correios, presidido por membro do tal Prerrogativas, o que demonstra a que vieram.
Clamando pela soberania, óbvia e natural, nos mantém na dependência econômica, produzindo bananas, à mercê do desenvolvimento acelerado das forças produtivas capitalistas.
Uma boa pauta pra esta gente: combate da corrupção; melhoria da Educação, que tem formado analfabetos funcionais, com alunos da 6ª série do Fundamental, que não sabem ler ou interpretar textos e gênios imbecilizados nas Academias; desenvolvimento tecnólogico e industrial; combate à criminalidade, um mínimo de responsabilidade moral e fiscal.
Como se não tivessesm nada disto pra fazer, sonham em mandar no mundo e derrubar a Secular Democracia norte-americana, tudo por causa de uns três desafetos que pra lá foram achar abrigo anti-totalitário.
Estamos no mato sem cachorro. Ainda bem que a Organização não sobreviverá ao farsante Lula, pai dos pobres e mãe mineira da burguesia patrimonialista parasitária.
Senhor Delcio Lima , o que esta ” sobrando e transbordando ” pelo ladrão e para ladrões é a ” desonestidade , corrupção ” e falta de dignidade e vergonha na cara desenfreada e institucionalizada no Brasil , com o agravante de que os parlamentares ditos de oposição ao atual governo querem ” criar e institucionalizar ” a figura e cargo de ” deputados e senadores ” remotos , ou seja , o sujeito é eleito no Brasil mas vai morar nos esconfundeu do judas nos quatros cantos do mundo , usufruindo da ” maldito e criminosa ” imunidade impunidade parlamentar , além de livre acesso aos benefícios ilimitados aos cofres público , e o povo que se dane e exploda , sendo que a deputada Zambele fujona esta usando o exemplo do deputado valente remoto , para permanecer em outro país , longe do alcance da justiça Brasileira .
Guardadas as devidas proporções o Correio assemelha-se à Embraer estatal. Falta gestão macro.
Lembrando que a Embraer só subsistiu porque se transformou em uma empresa privada com administração privada. O governo ainda mantém o seu quinhão e seu poder de veto em caso de venda, mas não manda mais na administração. Por isso a Embraer se transformou em uma empresa de porte apesar das dificuldades do setor.
Exato e a privatização pode não só salvar a empresa mas transforma-la em uma gigante do seguimento.
Rapaz, existem palavras que deveriam ter seu uso controlado, uma delas estratégico, toda vez que um idiota vê uma estatal que não razão de ser a não ser servir de cabide de emprego, vem com essa lorota de estratégica. Os Correios deveriam era ser privatizados ou falir simples assim.
Foi exatamente para isto que os progressistas fizeram o “L”.
Do Estado Democrático de Direito da cambada de vigaristas, o STF estuprou o Direito, o Consórcio Civilizatório assassinou a Democracia e o PT saqueou o Estado.
Até humorista indo pra cadeia por causa de piada velha. E o espetáculo em Bangu, por ocasião da soltura do MC, quem viu? Me emocionei ao testemunhar o processo civilizatório do ministro Barroso sendo construído ao vivo e à cores.
Até o famoso office-boy do jorginho sorento que assinou a carta democrática e disse que a única solução para o Brasil era votar no Narco-Ladrão de Nove Dedos fez o “L”…
Arminio Fragrante é aquele que subiu os juros para 45% aa. bom a benção da Rainha da Corrupção e da Narco-Extrema-Mídia Podre Porca Imunda e Corrupta….
o resto é aquela conversinha de sempre
aquele abraço