
Trump saiu em defesa de Jair Bolsonaro e Lula revidou
Pedro do Coutto
A política externa de Donald Trump nunca foi regida pela estabilidade, pelo diálogo ou pela diplomacia tradicional. Pelo contrário, sua retórica — sempre marcada por ameaças, imposições tarifárias e criação de tensões — segue um roteiro de confrontação permanente.
E, agora, em seu novo ciclo de protagonismo, Trump volta a mirar não apenas os adversários tradicionais dos Estados Unidos, mas também a política interna de outros países, como o Brasil, utilizando Jair Bolsonaro como símbolo e escudo de uma narrativa antagônica ao atual governo Lula.
Ao ameaçar com tarifas produtos oriundos de países do Brics — bloco que reúne Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul —, Trump acena com uma espécie de guerra comercial unilateral, que visa enfraquecer alianças do Sul Global e reafirmar a primazia americana pela via da coação econômica. Essas ameaças, embora ainda retóricas, geram efeitos concretos nos mercados emergentes, afetando as expectativas de juros e impactando diretamente a balança comercial brasileira, por exemplo.
CRÍTICAS – O episódio mais recente, porém, vai além da política econômica e mergulha num terreno de ingerência política. Trump reviveu a expressão “caça às bruxas”, usada com força nos Estados Unidos nos anos 1950 durante o macarthismo — período de perseguições ideológicas marcadas pelo anticomunismo histérico —, para criticar os processos judiciais enfrentados por Bolsonaro no Brasil. Em sua visão enviesada, o ex-presidente brasileiro estaria sendo alvo de uma perseguição política articulada pelo governo Lula. Mas essa narrativa não resiste a uma leitura objetiva da realidade jurídica do país.
Bolsonaro é réu em múltiplos processos no Supremo Tribunal Federal, muitos deles relacionados a ações e omissões durante a pandemia, além de tentativas de minar o sistema democrático brasileiro. Trata-se de processos conduzidos por instituições autônomas, como o Ministério Público e o Judiciário, em consonância com os princípios do Estado de Direito. Reduzi-los a um jogo de interesses ideológicos é uma tentativa grosseira de deslegitimar as estruturas republicanas brasileiras.
Trump não demonstra interesse em apresentar propostas construtivas, seja no cenário interno americano, seja no panorama internacional. Sua política é a da provocação, da divisão, da confrontação perpétua. O Brasil, neste contexto, se vê tragado por uma retórica que visa fortalecer sua base ideológica com ecos em segmentos bolsonaristas. Não se trata de defender Bolsonaro por afinidade genuína, mas de usá-lo como peça retórica para atacar Lula, que representa um projeto antagônico ao que Trump defende.
INTERFERÊNCIA – É preocupante que o presidente americano utilize sua visibilidade internacional para interferir, mesmo que simbolicamente, no processo político brasileiro. Mais do que declarações isoladas, esses movimentos revelam uma tentativa de alinhar agendas autoritárias em diferentes partes do mundo, reforçando uma frente de oposição às democracias pluralistas e ao multilateralismo.
Em tempos em que o planeta clama por cooperação e reconstrução, Trump insiste em transformar a diplomacia num ringue, a política em espetáculo, e a verdade em arma. E o Brasil, infelizmente, volta a ser cenário — e não ator — dessa encenação.
Trump é o PALANQUE perfeito para Lula.
Afinal, o Brasil está às mil maravilhas.
Quanto mais alto latir contra Trump, mais votos ganha.
Porque Trump é Bolsonaro Filho e seguiremos presos nessa falsa dicotomia.
Lula-FHC
Lula-Alckmin (não é a mesma chapa?)
Lula de saia-Serra
Lula de saia-Aécio
Lula-Bolsonaro
Trump ignora Bananinha, mas reage às provocações de Lula
Com as provocações feitas a Trump entre as reuniões do Mercosul, na Argentina, e do Brics no Rio de Janeiro, Lula ‘conseguiu’ em 5 dias a ‘proeza’ que o Bananinha não conseguiu em 5 meses nos States: a imediata reação trumpista através da postagem ‘caça às bruxas’ que surpreendeu até o ex-mito.
Acorda, Brasil!
Alexandre de Moraes e Brasil são sinônimos agora? Criticar Alexandre de Moraes é atacar a soberânia do Brasil? PUTZ!
Trump se preocupando com Bolsonaro? Sério?
Pois em verdade eu vos digo: se perguntarem a um americano quem é Bolsonaro, vai receber como resposta uma pergunta :Bolso who?
Trump ignora Bananinha por longo tempo, mas reage de pronto às provocações de Lula
Ao fazer várias provocações antiamericanas entre os eventos do Mercosul na Argentina e do Brics no Rio, ironicamente Lula conseguiu em 5 dias a ‘proeza’ que o Bananinha não conseguiu em 5 meses nos States: a imediata reação de Trump através com o post ‘caça às bruxas’, que pegou de surpresa até o ex-mito, que já não esperava mais.
Acorda, Brasil!
As Vestais apavoradas! Já imaginaram se elas tiverem que trabalhar para sobreviver? É fácil viver do dinheiro público sem nada produzir mas, um dia a casa cai.
Falou e não disse nada o Sr. Couto. Parece escrito por A I .
Como sempre!
Caiado na mosca!
“Lula é representante de um narcoestado”, afirma Caiado
https://atrombetanews.com.br/2025/07/09/lula-e-representante-de-um-narcoestado-afirma-caiado/
Falou e não disse nada o Sr Couto. Ou será A I .