Pedro do Coutto
O presidente Lula da Silva afirmou que o seu governo não fará nenhum ajuste de contas que possa prejudicar os mais pobres, referindo-se claramente à proposta de redução dos salários dos aposentados e pensionistas, além de cortes em vencimentos do funcionalismo público federal. Na Itália, onde participou de reunião da Cúpula do G7, Lula disse que assim que voltar ao Brasil, irá discutir uma revisão de gastos do governo com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, a quem defendeu.
“Se o Haddad tiver uma proposta, ele vai me procurar essa semana e vai discutir economia comigo. Ele jamais ficará enfraquecido enquanto eu for presidente da República, porque ele é o meu ministro da Fazenda, escolhido por mim e mantido por mim”, afirmou, enfatizando que não irá fazer ajuste fiscal “em cima dos pobres”.
DÉFICIT – “Falam do déficit fiscal, mas ninguém fala da taxa de juros de 10, 20% em um país com a inflação de 4%. Pelo contrário, fazem uma festa para o presidente do Banco Central em São Paulo e normalmente são aqueles que estão ganhando dinheiro com a taxa de juros”, comentou o presidente, em meio à pressão para que o governo faça um ajuste nas contas públicas por meio da revisão e corte de despesas e não somente com o aumento de arrecadação.
Lula contou ainda que pediu uma reunião nesta semana para debater o orçamento do governo ao ministro da Casa Civil, Rui Costa. “Eu quero fazer a discussão sobre o orçamento (de 2025) e quero discutir os gastos. O que muita gente acha que é gasto, eu acho que é investimento”, pontuou.
O presidente também foi questionado sobre a discussão em torno das mudanças nas regras constitucionais que preveem um valor mínimo anual para investimentos em saúde e educação. “Achar que nós temos que piorar saúde, que temos piorar educação para melhorar (as contas públicas), isso é feito há 500 anos no Brasil. Mas há 500 anos o povo pobre não participava do orçamento”, finalizou.
SEM SENTIDO – Realmente, seria um absurdo a possibilidade de redução dos salários reais dos aposentados e pensionistas do INSS. São 32 milhões de pessoas que têm direito ao reajuste anual a partir de janeiro com base no índice do salário mínimo. A desvinculação os prejudicaria incrivelmente. Não faz o menor sentido, pois se for feita a desvinculação acontecerá um problema imenso. O número daqueles que recebem o piso aumentaria e não resolveria situação alguma.
Os aposentados e pensionistas do INSS têm sido muito prejudicados nos últimos tempos. O piso que na época do presidente Fernando Cardoso era de 10 salários mínimos e no decorrer dos anos caiu para cinco salários mínimos. O reflexo foi geral, sobretudo em relação aos que estavam começando a tratar de suas aposentadorias.
Caso se estabelecesse a desvinculação, a medida atingiria fortemente uma grande parcela da população, logo de parte significativa do eleitorado brasileiro, reduzindo o seu poder de compra já tão abalado. O mesmo aconteceria com as pensões pagas pelo INSS. Seria um desastre completo com repercussões sociais enormes. Quando se fala em cortar gastos, só se alveja os grupos de menor renda e os de maior renda saem ilesos. Enquanto isso persistir, o problema social no país não será resolvido. É preciso uma redistribuição efetiva de renda. Lula acertou em sua declaração.
Um Estado tão grande, pesado, corrupto e poderoso tem grande responsabilidade pelo atraso e pela ineficiência.
“Capitalismo” (de mentirinha) da oligarquia dos amigos e financiadores da caríssima corte.
Tudo no Brasil gira em torno do Estado e dos gigantes que o utilizam para concentrar riqueza e poder.
O resto são esmolas e populismo.
“Lula acertou em sua declaração.”
Acertar, é corrigir e isso fica só no papo “furado” de um eterno Pinóquio!
Acorda, Pedro!
O “baque” se dará como “flagelo”, em nordestinho “repente”!
Levado às indevidas “opulências”, o saciado esfomeado, provocará a morte de um povo, pelas inalcançáveis primeiras necessidades. O que esperar de psicopatas?
Ótimo texto, parabéns. As exceções à mídia liberal devem ser aplaudidas por aqueles que desejam uma sociedade mais justa.
Talvez o único caminho para sairmos da armadilha de um país com renda média estagnada seja um substancial crescimento econômico do país, mas com menos dependência de produtos e tecnologias importadas. Isso requer um aumento da diversificação e de complexidade do nosso sistema de produção e se serviços, portanto não será com exportação de produtos primários e com o agro que isso acontecerá.
Temos um grande déficit nominal e também déficit em transações correntes, embora com saldo comercial positivo. O Brasil terá de diminuir ambas as despesas, que faz muito tempo são deficitárias.
O como fazer é como sempre, o problema. Com atuação do Estado? Ou somente através da iniciativa privada?
Pessoalmente concordo com quem acha imprescindível a atuação do Estado como indutor do crescimento econômico sustentável. Aconteceu com todos os países que se desenvolveram.
Tem que cortar as mordomias que certas classes dos funcionários públicos tem, em especial a área do judiciário que vive num mundo fora de nossa realidade
Como cortar? O Executivo tem poder para isso? E do Legislativo? Além dos benefícios fiscais sem sentido?
Até quando teremos que aguentar essa criatura que se diz democrática mas que é inimiga à alternância no poder, que pretende chegar até os 120 anos para não largar das tetas do erário, continuar lá, até morrer de velho, polarizada com a outra ainda pior, ambas apaixonadas pelo poder, ambas com mais de 30 anos de mamadeira nas tetas públicas ?. TROCAR O CONCURSO PÚBLICO RIGOROSO que escolhe juízes pela escolha via votos, é caminhar na contramão da evolução, é mais uma demência bem-vinda apenas para os festivais, FEBEAPÁ (festival de besteiras que assolam o país) e o FHORS (Festival que hospício é este, Renato Russo ?). Fala sério, México, Brasil e CIA. DEMOCRACIA DE VERDADE é o poder e governo do povo para o povo, com o povo no controle social total, exercida diretamente pelo povo, politizado, qualificado e consciente dos seus deveres constitucionais, o resto é tudo embromação, inclusive a democracia norte-americana que, em tese, seria a mais evoluída do mundo, mas que tb, no frigir dos ovos, sustentada pelo capital velhaco, tem sido praticada como plutocracia putrefata com jeitão de cleptocracia e ares fétidos de bandidocracia, em que pese a existência das candidaturas avulsas como válvula de escape e a não proibição de votação. Daí vc olha para a democracia brasuca e diz o quê senão que hospício é este, Renato Russo, de onde ele$ copiaram essas coisa$ horrorosa$ praticadas por aqui em nome da democracia, completamente deturpada, de tal monta que fez corar de vergonha até mesmo o seu pai civil, Rui Barbosa, que se declarou até envergonhado de ser honesto diante do triunfo do poder nas mãos dos maus ? Quanto ao artigo abaixo, publicado pelo famigerado “Estadão”, é FATO OU FAKE ? Pode isso Arnaldo, a doença se apresentando como remédio para ele própria, vendendo placebos por remédio eficaz ? Que hospício é este, Renato Russo, que paga bilhõe$ para, salvo exceções, ser representado por bandidos, que sobrevivem nas abas do poder à base de armações, esquemas, fake news, golpes, ditaduras e estelionatos eleitorais ? Veja abaixo o papo de jacaré do outro, tipo manobra diversionista, e me diga se isso condiz com a nossa realidade, senão apenas nos quesitos sofisma, ou equívoco, ou demência: ” No presidencialismo multipartidário brasileiro, riscos de reformas dessa magnitude seriam muito mais difíceis de acontecer, mesmo em se tratando de um presidente constitucionalmente muito mais poderoso do que o mexicano. Os inúmeros pontos de veto partidários e institucionais no Brasil que, de um lado, dificultam a governabilidade, também inibem a formação de maiorias episódicas de perfil populista, tanto de esquerda como de direita, que fragilizariam a sua democracia. Não existe sistema político ideal. O “segredo da nossa ineficiência” é justamente o que nos protege contra arroubos iliberais”. Fala sério Bussunda, que hospício é este Renato Russo, pode isso Arnaldo ? É bonito isso, Lilico ? http://www.tribunadainternet.com.br/2024/06/16/por-que-o-brasil-corre-menos-riscos-de-retrocesso-democratico-que-o-mexico/?fbclid=IwZXh0bgNhZW0CMTEAAR0LMdB4ciFM-H91jDh6-XbjMufgWhiUh45zEkgn1gqhQ0onbUmH3_mPP7s_aem_ZmFrZWR1bW15MTZieXRlcw#comments
…”Se o Haddad tiver uma proposta, ele vai me procurar essa semana e vai discutir economia comigo.”
Ai, ai, ai. Como é que o Haddad que não tem formação em economia, vai discutir com o Lula, mestre, doutor da área?
O pobre do Haddad já chega derrotado. E tome fuga de capitais. O brasil , desculpem, Brasil não é confiável.