Mario Sabino
Metrópoles
É um lugar-comum dizer que os cidadãos não vivem nos seus países ou nos seus estados. Vivem nas suas cidades, como é repetido em todas as eleições municipais. Lugares-comuns só são comuns porque embutem verdades, com o perdão de outro lugar-comum. Os efeitos de um mau governo municipal são muito mais palpáveis do que os de maus governos nas outras esferas.
Sou paulistano, vivo em São Paulo e me desconsolo ainda mais a cada eleição para prefeito. Acho que não é diferente com você, que mora em qualquer outra cidade do Brasil. Assim como ocorre nos níveis federal e estadual, as eleições municipais nos compelem a escolher entre os menos ruins, visto que a política brasileira virou polo de atração apenas para os piores em tudo.
ERRO DOS PAIS – Costumo brincar que, nos Estados Unidos, quando uma criança diz que quer ser presidente, os pais se enchem de orgulho, ao passo que, aqui, quando uma criança diz que quer ser presidente, os pais se enchem de preocupação e se perguntam onde erraram na educação do filho. Vale para prefeito e para governador.
Tenho um amigo que já foi secretário em mais de uma administração paulistana. Não conheço ninguém que conheça São Paulo como ele. Não conheço ninguém que ame São Paulo como ele. E, no entanto, ele foi continuamente preterido para ser prefeito. Era bom demais para ocupar o cargo.
A política brasileira é polo de atração apenas para os piores em tudo, eu disse. Piores no caráter, piores no ideário, piores na competência. O resultado, no plano municipal, é este aí: temos as cidades mais desoladoras do mundo que se pretende civilizado. Falta-lhes infraestrutura básica e são geralmente horrorosas quando a bela natureza do país não é suficientemente encobridora da má ação dos seus administradores, construtores — e moradores.
PROTEÇÃO COLETIVA – As cidades têm papel decisivo na história humana. Surgiram como forma de proteção coletiva, cresceram como praças de trocas comerciais e evoluíram para espaços de produção intelectual e artística.
Nenhum avanço teria sido possível fora do âmbito urbano, o que faz pensar que também por termos cidades tão precárias, tão difíceis à convivialidade, tão pouco inspiradoras, progridamos pouco nos diversos campos do conhecimento.
O crítico de arte Giulio Carlo Argan, que foi prefeito de Roma há mais de 40 anos, é autor de um livro de ensaios intitulado História da Arte como História da Cidade. Outro dia, peguei a minha edição italiana para constatar, naquela obviedade sempre surpreendente, que os livros amarelecem à medida que os nossos cabelos embranquecem ou caem.
IDEAL E REAL – Em um dos seus ensaios, Giulio Carlo Argan discorre sobre a cidade ideal e a cidade real:
“Em geral, o desenho da cidade ideal implica o pensamento de que, na cidade, se realiza um valor de qualidade que permanece praticamente imutável conforme a quantidade muda, se a premissa é que qualidade e quantidade são entidades proporcionais. A relação entre quantidade e qualidade, antes proporcional e hoje de antítese, está na raiz de toda a problemática urbanística ocidental.”
No Brasil, a cidade ideal nunca esteve no horizonte de ninguém, com a exceção dos criadores de Brasília, cujo Plano Piloto está para ser desfigurado com a nova legislação aprovada pelos capadócios gananciosos dos deputados distritais.
CIDADES INCHADAS – As grandes cidades do país incharam desordenadamente como se fossem acampamentos de refugiados, e todas os projetos de revitalização dos poucos centros históricos vêm falhando miseravelmente. São projetos desconectados da quantidade na sua qualidade.
Estamos muito próximos de outra eleição municipal. Em São Paulo, o que menos importa para os candidatos na liça é a cidade, envolvidos que estão em interesses financeiros, ideológicos ou ambos.
Recoloco o livro de Giulio Carlo Argan na estante, talvez para sempre, e tento não olhar para o cenário de devastação lá fora. Que vença o menos ruim no campeonato dos piores em tudo.
A “Mãe da Impunidade & Congéneres & Ecumênicas Meretrizes” renovam seus planteis de servis arregimentados e eis que tão somente tais estatutariamente enlaçados ocuparão as primeiras poltronas, visando alçar o “Homem do Pecado”, vulgo Anticristão, o “Soberano Mundial”, apropriado às suas nefastas índoles!
Aguarda-se….
Eles não tem permissão para fazer o que prometem, daí o cacarejar do ovo jamais posto!
O FATO é que sem desprendimento, empatia, espiritualidade positiva e projeto próprio, no sentido do descortino de novos horizontes, no melhor sentido possível, novo e alternativo de política e de nação, com todos remando no mesmo sentido de direção, não chegaremos a lugar novo e alvissareiro nenhum, nunca, jamais, em tempo nenhum. Sentimentos negativos, transmissíveis de maus fluídos, perfazem a pior coisa que um ser humano pode ter dentro de si, alimentá-los é ainda pior, é tudo o que eles querem e precisam para continuarem vivos, fortes e operantes…, melhor descartá-los o mais breve possível, de preferência mandá-los para a “Tonga da Mironga do Kabuletê”, como passagem apenas de ida, embora isso não seja tão fácil assim, porque eles funcionam como parasitas, grudam naquilo que lhes dá vida e não desistem nunca, e causam estragos terríveis na vida alheia… HÁ CERCA DE 40 ANOS, decidi pela preferência de pegar todos os sentimentos, todos, colocá-los num liquidificador e transformá-los num mega suco evolutivo de prosperidade, bondade e generosidade, bom para todos e todas, que resolvi apelidá-lo de mega solução, via evolução, com projeto próprio, novo e alternativo de política e de nação, no bojo de uma super, mega, hiper Revolução redentora do país, da política e da vida da população, que mostra o novo caminho para o possível novo Brasil de verdade, com Democracia Direta, Meritocracia e Deus na Causa, sobretudo, todos e todas as picuinhas humanas bestiais, porque evoluir é preciso, Revolução essa que, por questão de responsabilidade e responsabilização, apelidei de Revolução Pacífica do Leão (RPL-PNBC-DD-ME), alicerçada na boa-fé, na empatia, na honestidade, na verdade, na Justiça, na estabilidade política, na sustentabilidade, na paz, no amor, no perdão, na conciliação, na união e na mobilização por Ela, a mega solução, via evolução, focada no sucesso pleno do bem comum do conjunto da população, com todos juntos e misturados. Em assim sendo, até as pedras servirão apenas para ajudar a elevar o nosso Édifício, bom demais da conta, a posteridade poderá me acusar de tudo e do que quiser mas não poderá me chamar de omisso. https://www.facebook.com/photo/?fbid=2190137028040319&set=a.335088146878559
Acho que uma parte bem pequena é bem intencionada, mas o restante se enquadram num bando de aproveitadores. Se tivéssemos um judiciário que punisse os corruptos e probissem de participar de eleições, talvez melhorasse o nível dos nossos politicos
….e partidos..
Estamos vivenciando, uma tragédia grega no Brasil.
O centro dessa tragédia está concentrada no Senado e na Câmara. Deputados e senadores perderam a vergonha na cara e nem escondem mais, o único objetivo deles:
Usar dinheiro público para utilizar nas suas campanhas eleitorais, através do Orçamento Secreto criado no governo Bolsonaro e as Emendas PIX neste governo Lula.
Total falta de transparência do dinheiro público, liberado pelo Executivo, através dos Ministérios, que estão nesse jogo sujo também.
Ninguém sabe, para onde essa dinheirama pública na casa dos milhões, está indo parar.
Bastou o ministro Flávio Dino, que herdou da ministra Rosa Weber, que se aposentou, o processo que chegou ao STF, sobre transparência do Orçamento Secreto e nesta semana decidida por ele, obrigando os parlamentares a indicar o deputado e o senador, responsáveis pelas obras e serviços oriundos das Emendas PIX, com total transparência.
Pois bem, deputados e senadores, estão uma arara com Dino e o STF, alegando, que conquistaram o Direito Adquirido, referente a usar como quiserem o dinheiro público sem obrigação nenhuma de prestar contas.
Usando a arma da chantagem, deputados e senadores ameaçam pautar temas para votação, que prejudiquem a atuação da Corte Suprema e quanto ao governo, ameaçam não votarem O Orçamento da União e prejudicar o governo também na votação da Reforma Tributária.
Estamos diante de uma balbúrdia institucional, quando um Poder se agiganta diante dos dois outros Poderes. O Brasil está impotente, naquilo que se formou, cresceu e criou asas de fogo sobre a nação: A Ditadura do Legislativo, tão negativa quanto a Ditadura Militar.
Entretanto, tem mais coisa pior aí: O processo danoso, de uso da verba pública sem transparência e controle, se espalhou e pegou mais do que a peste negra e a gripe espanhola juntas, nas Assembleias Legislativas e Câmaras Municipais. Governadores e prefeitos, daqui a pouco, não vão mandar em mais nada, como ocorre hoje com o Executivo.
Está na hora e o momento é agora, de um novo Referendo para o povo votar o Regime Parlamentarista. Se o Poder de fato, está nas mãos de deputados e senadores, é mais razoável, que eles passem a governar e sintam o ônus da impopularidade.
Mas, eles, deputados e senadores, não querem ouvir falar em Parlamentarismo, fugindo do tema, como o diabo foge da cruz. Mas, do jeito que está, o povo é que vai acabar ardendo no fogo do inferno.
Parlamentarismo, no caso, a esta altura do campeonato, funcionaria apenas como mais 171 eleitoral, não muda a essência da coisa e nem a índole dos envolvidos vias votos viciados.
Esse congresso atual coalhado de homens de bem, conservadores e evangélicos supera com folga qualquer prefeitura de interior ou de capital desse brasilzão em termos de ruindade.
Povo cabeça, pelo povo sem cabeça, pela Democracia de Verdade, Direta, com Meritocracia. NÃO É O POVO A BESTA DO APOCALIPSE ELEITORAL, mas isto sim os próprios partidos que não incentivam a participação das melhores cabeças da sociedade senão apenas como bois de piranhas dos “piores”. O problema é como fazer os melhores (as e os mais qualificados, idealistas, éticos e escrupulosos se interessarem pela política com a dita-cuja dominada por donos de partidos da estirpe dos Jeffersons, dos Costas Netos e CIA, e os piores de todos, os psicopatas loucos por dinheiro, poder, vantagens e privilégios, sem limite$, sem ética, sem escrúpulos e sem remorsos, quase tudo e quase todos nivelados por baixo, que operaram à moda todos os bônus para ele$ e o resto que se dane com os ônus, capazes de tudo para lograrem os seus intento$, arvorados em donos do monopólio eleitoral, do país, da política e da vida da população ? Estudando o problema há mais de 40 anos, depois de muita luta no front, cheguei à conclusão de que não existe outra saída senão via Democracia Direta, com Meritocracia ( concurso público padrão, inclusive para moralizar todos os demais concursos, tipo eleições gerais, mandatos de no máximo 5 anos, sem reeleição), aberta à participação de todos e todas, independentes de partidos, com o monopólio eleitoral controlado pelo próprio povo, cabeça, em sendo a Democracia o poder e governo do povo para o povo, no caso, do povo cabeça dirigindo o povo sem cabeça usado até esta parte da história como massa de manobras e buchas de canhão dos espertalhões do sistema apodrecido, superado e exaurido. http://www.tribunadainternet.com.br/2024/08/12/eleicoes-municipais-demonstram-que-a-politica-so-atrai-os-piores-em-tudo/?fbclid=IwY2xjawEnQSBleHRuA2FlbQIxMQABHXxaf7ztBjOf6qVaiu_TfFJu1rI3yf3G2BTLtGz6OcmU2H4TDmNWDE-5Xw_aem__Q3FLgS4jVrVjZgz-zg9KA#comments