Hélio Schwartsman
Folha
Sim, há diferenças entre os casos de Sergio Moro e de Alexandre de Moraes, mas também há uma incômoda semelhança. A ideia de um julgador imparcial, indissociável do princípio do devido processo legal, sai abalroada após a divulgação, por esta Folha, de mensagens trocadas entre dois auxiliares de Moraes.
Diga-se em favor de Moraes que parte de suas atribulações resulta da combinação de percalços históricos com falhas de desenho institucional. O pecado original é o chamado inquérito das fake news. Ele nasceu em 2019 com recurso a uma interpretação criativa do regimento interno do STF e foi entregue ao magistrado sem distribuição por sorteio.
TRÊS PAPÉIS – Nunca foi boa ideia dar a um só indivíduo, os papéis de vítima, acusador e juiz. Parte dos ministros do STF viu o problema e ensaiou uma tímida reação, que logo se desfez diante da inércia do então procurador-geral da República, Augusto Aras, em responder aos ataques que o STF vinha sofrendo nas redes sociais.
Apesar de suas teratogenias, o inquérito não só foi normalizado pelo plenário como também se converteu, sob o tacão de Moraes, numa das principais ferramentas de defesa da democracia contra as investidas golpistas de Bolsonaro e aliados.
Como Moraes acumulou o cargo de ministro do STF encarregado do inquérito com o de presidente do TSE, órgão que detém poder de polícia, a promiscuidade se tornou irresistível. Moraes passou a atuar simultaneamente como vítima, policial, acusador e juiz. E, em vez de exercer a autocontenção e restabelecer os ritos normais após a derrota de Bolsonaro nas urnas, preferiu continuar com o malfadado inquérito.
NULIDADES – Se as revelações bastarão para produzir nulidades processuais é algo que depende mais do clima político que irá pairar sobre Brasília do que de uma análise estritamente técnica.
Moraes tem as costas mais largas do que Moro. O desgaste extra para a imagem do Judiciário já são favas contadas.
O colunista da Folha, faz um malabarismo mágico, sem consistência lógica tentando comparar o ministro Alexandre de Morais, que atua em processos de Fakenews, Golpe de Estado, o maior atentado a Democracia desde o golpe de 1964, com o Juiz da Vata de Curitiba, Sérgio Moro
Trata-se de um absurdo, propor qualquer semelhança.
O juiz Sérgio Niro agiu individualmente no seu poder de punir quem ele queria, de maneira ideológica em parceria com Procuradores udenistas. Até um fundo, com dinheiro público tentaram criar com o argumento de combate a corrupção. Como piada, não tem graça nenhuma.
O ministro Alexandre de Morais, recebeu esse abacaxi das mãos do então presidente do STF, Dias Tofolhi, sem passar pelo sorteio, uma decisão controversa e discricionaria.
O correto, seria dividir as tarefas entre os ministros da Corte Suprema, o que evitaria a exposição excessiva nas costas de Morais, contra réus de alto coturno, entre senadores e deputados, que se acham inimputáveis, acima de qualquer suspeita. Todos sabemos, que a banda está desafinada, porque são cidadãos comuns, dotados de pecados veniais como todo mundo, que gosta de dinheiro.
Mas, Alexandre de Morais, não reclama e segue firme, sendo chantageado pelo Congresso, que honra e meia surge com a ameaça de impeachment do ministro.
O colunista Hélio não citou, mas, a semelhança nesse caso é com o regime chavista madurista da Venezuela, que está a serviço do ditador, como iriam fazer no Brasil, se o golpe de oito de janeiro, colocasse o líder dessa turma para fazer o que desse na telha dele, contando com a continuidade do Orçamento Secreto.
Rapaz, esse Hélio é mais vermelho do que você, ele chegou a desejar a morte do Bolsonaro. No artigo, o militante defende o narcotraficante Alê do PCC e, vergonhosamente, faz a ressalva da incômoda semelhança entre os atos processuais.
Você, fervoroso defensor do ministro que mandou os seus jagunços apalparem a vulva de uma adolescente, corre para defender os arbítrios dos “processos” do fim do mundo. É muita bajulação.
Cismei que quero o impeachment do homem.
Que horror!! O que falta mais acontecer neste País? Em quem confiar?O que Esperar?
Boa Sorte para nós, reles mortais,que pagamos os impostos na esperança de um Brasil justo, sem privilégios e igual para todos. Bom domingo pessoal!
Abraços Carlos Newton!
KKK e não é que os caras agiram igual? Então a Lava Jato como o inquérito das fakes news são iguais, ambos abusando da lei e estão acima dela. Infelizmente não aprendemos com os nossos erros, será que somos tão estúpidos assim?
Hahahahaha, para enquadrar o careca,estão até entregando o marreco.
“É verdade esse bilete”.
Ambos não prestam.
Que pegue fogo o parkinho.