Hélio Schwartsman
Folha
Uma pauta que irá animar o noticiário político pelos próximos tempos é a anistia aos golpistas do 8 de janeiro e, por extensão ampliada, a Jair Bolsonaro, hoje considerado inelegível pelo TSE por crimes eleitorais.
Não é exagero afirmar que essa será uma definição fundamental para o futuro político do país. Os pleitos municipais mostraram que Bolsonaro é menos forte do que se julga, mas está longe de ser uma figura sem influência eleitoral relevante.
POSSIBILIDADES – Há três cenários para 2026. Bolsonaro poderá estar preso, poderá estar solto mas sem direito de concorrer à Presidência, ou terá sido anistiado e poderá candidatar-se. Cada um deles traz implicações muito diferentes para o campo da direita e, por conseguinte, para o processo eleitoral como um todo.
Nenhum dos principais candidatos a candidato da direita deverá se colocar no jogo sem saber se o ex-presidente estará no páreo.
No mérito, não consigo conceber erro maior do que conceder um perdão a Bolsonaro. Eu diria até que, se o sistema político embarcar nessa, estará flertando com a autoaniquilação.
VULNERÁVEIS – Democracias são especialmente vulneráveis a ameaças internas, isto é, a líderes regularmente eleitos que passam a minar suas regras mais essenciais com o intuito de perpetuar-se no poder. Bolsonaro fez isso de múltiplas maneiras, da campanha para desacreditar as urnas eletrônicas à minuta de golpe, passando pela intentona do 8 de janeiro.
A principal e possivelmente a única linha de defesa do Estado de Direito contra esse tipo de empreitada é agir com rigor contra governantes que atentam contra seus princípios de modo muito escancarado e fracassam, caso de Jair Bolsonaro.
Deixar de puni-lo, tanto pelos vários crimes eleitorais, como pelos delitos penais, já seria inquietante. Conceder uma anistia, que é como dizer “nós vimos o que você fez, mas não achamos que seja grave”, seria incomensuravelmente pior. Seria um convite a próximos governantes com tendências autoritárias para atropelar as regras de que não gostem sem se preocupar com responsabilização futura.
Artigo: PERFEITO!
Parágrafo: IRRETOCÁVEL!
“Deixar de puni-lo, tanto pelos vários crimes eleitorais, como pelos delitos penais, já seria inquietante. Conceder uma anistia, que é como dizer “nós vimos o que você fez, mas não achamos que seja grave”, seria incomensuravelmente pior. Seria um convite a próximos governantes com tendências autoritárias para atropelar as regras de que não gostem sem se preocupar com responsabilização futura.”
Ou seja: JAULA, sem mais delongas.
Deu!
José Luis
Anistiar o Cupim da República sem denunciá-lo ao TPI pelos c rimes contra a saúde pública, será colocar a chancela que falta ao Brasil, no diploma de Estado Criminoso.
Bolsonaro, assim como Lula, é parte do sistema. E para o sistema funcionar a contento, azeitado, nenhuma parte da engrenagem deve ser preterida.
Todos, incluindo o articulista em uma só fixa “idéia”, designada NOM ou nazi/fascista/comunista 4° Reich!!
PS. “Vamos rever a clássica definição de Thomas Jefferson sobre uma “conspiração”:
“Atos únicos de tirania pode ser atribuídos à opinião acidental de um dia; mas uma série de opressões, iniciadas em um período distinto e buscadas de forma inalterada mesmo com a mudança de ministros, claramente prova um plano deliberado e sistemático para nos levar à servidão.” [The Works of Thomas Jefferson, Vol. 1, pág. 130, citado em The Unseen Hand, de A. Ralph Epperson, pág. 196].”
Adendos “compromete-dores”, em:
https://youtu.be/cPHCOKK0HpI?si=Q-XXWeU7bsJx6Vyr
” O leitor deste livro descobrirá, ao folheá-lo, que a Conspiração revelada pelo autor esconde muitas de suas verdades pelo uso de símbolos.
A capa deste livro é simbólica: cada cor representa uma verdade oculta.
O preto representa o mal; o branco representa o bem; e o dourado representa o pouco dinheiro ou liberdade que resta aos bons.
O bem e o mal estão em conflito pelas liberdades e posses restantes que as pessoas decentes do mundo ainda têm.
O leitor é instado a observar qual cor está em predominância.” https://www.heritage-history.com/index.php?c=read&author=epperson&book=unseen
E soltar o maior corrupto que esse País ja teve e tem, é a reafirmação da democracia.
Bingo!!!!!! Concordo.
Bolsonaro, assim como Lula, é parte do sistema. E para o sistema funcionar a contento, azeitado, nenhuma parte da engrenagem deve ser preterida.
ora direis ouvir estrelas… lulilnha paz e amor 2026?
MINISTRO DE LULA DEFENDE ANISTIA parcial
Ministro da ‘Defesa’, Zé Múcio.
Fonte: O Antagonista, 01.11.2024 21:02
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Não precisa falar mais nada: Governo Lula “defende a anistia”. O resto é tergiversação.
Começa com ‘parcial’ e termina com ‘ampla, geral e irrestrita’?
Acorda, Brasil!
Senhor Carlos Newton , na verdade esses ” parlamentares meliantes ” , estão se lixando ” cagando e andando “para os mais de mil pobres diabos vendidos e presos , devido ao evento de 08/01/2023 promovido pelo ex-presidente jair bolsonaro , e livra-los da cadeia , mas sim querem sustarem a continuidade e avanço das investigações pela policial federal , impedindo-a de chegarem aos verdadeiros responsáveis pela intentona golpista 2023 .
“No mérito, não consigo conceber erro maior do que conceder um perdão a Bolsonaro. Eu diria até que, se o sistema político embarcar nessa, estará flertando com a autoaniquilação.”
Assim como o olho do pirata só enxerga a pilhagem os devotos do experimento soviético não acharam ruim ou aniquilamento a anistia de Figueiredo.
Qual Intentona matou mais?
Das Intentonas.
A de Bruno Maranhão na Câmara dos Deputados, matou?
E as mega intentonas da China, União Soviética e de Cuba?