Tainá Falcão
CNN
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), tem buscado distância dos holofotes após indiciamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Segundo aliados, a orientação é se resguardar.
Antes mesmo do inquérito do golpe ficar público, o governador já vinha evitando exposição. Dizia a jornalistas que usaria o momento para focar no governo.
NOGUEIRA ATACA – Em outubro, o presidente do PP, senador Ciro Nogueira (PP-PI), chegou a reclamar publicamente. Relatou “problemas” do governador com siglas amigas, a exemplo do próprio PP e União Brasil.
Na ocasião, Nogueira também mencionou o distanciamento entre Tarcísio e Bolsonaro. O governador, no entanto, negou. Disse que mantinha contato com o ex-presidente. Segundo ele, um “amigo” com quem possui “sintonia fina”.
Na última sexta-feira (29), Tarcísio esteve em Brasília para um evento no Palácio do Planalto. Na ocasião, desabafou com aliados sobre o incômodo com a aparição pública ao lado de Lula.
EM SILÊNCIO – No palco, o governador ouviu em silêncio menções de ministros à tentativa de golpe impetrada por Bolsonaro.
A postura do governador é avaliada por pessoas próximas como um gesto ao ministro Alexandre de Moraes, relator dos inquéritos que envolvem Bolsonaro, com quem mantém boa relação.
Apesar dos sinais dúbios, a ala mais radical do PL admite que o governador é a primeira opção da direita para substituir Jair Bolsonaro nas urnas, em 2026. Durante a campanha pela Prefeitura de SP, no entanto, Bolsonaro se manteve distante e chegou a dizer que Tarcísio não tem nome nacionalizado o suficiente para disputar a presidência.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Tarcísio de Freitas já aprendeu a jogar o xadrez político e sabe se equilibrar na corda bamba. Com Bolsonaro de fora da disputa, seria uma barbada em 2026, mas sempre surgem dificuldades. (C.N.)
Se resguardar? Conta outra piada.
Tarcísio de Freitas é um carreirista de primeira hora.
Tudo que ele deseja é o Poder a qualquer preço.
Tarcísio é o Brutus, aquele que vai enfiar uma faca nas costas do Bolsonaro.
O minto sabe disso mais do que todos nós.
O malandro carioca, que se tornou governador de São Paulo, finge que não quer nada, querendo muito.
Seu discurso privatista de tudo que se chama Estado, ganhou a simpatia do empresariado paulista, que já abraçou o cara. Bolsonaro se tornou carta fora do baralho presidencial.
Lula não vai se candidatar a reeleição, favas contadas, se já está ruim agora, em 2026, ficara pior. Ninguém aguenta governar o Brasil sem graves danos a saúde do cidadão eleito.
Então, a disputa será entre membros da Direita, porque na esquerda só tem o Lula, mais ninguém em condições de derrotar, Bolsonaro, Tarcísio, Caiado e Ratinho.
Voltando ao Tarcísio, considero o candidato mais nefasto para o país. Esse governador paulista consegue ser pior do que o Bolsonaro.
Se você criticar esse medieval governador, ele vai dizer: Não estou nem aí, pode reclamar até na ONU. É um resquício de seu passado militar, que abandonou para entrar na política, visando o enriquecimento é claro. Essa gente, de bova não têm nada.
O que esperar de um milico Goela Profunda, egresso da Arma de Engenharia, no dizer do Gal. Rodrigo Otávio Jordão uma das três pústulas do Exército, junto com Intendência e Saúde, e diplomado no DINIT no governo da Dilma?
Enfiador de faca é o Adelio, daí todo o cuidado de Tarcisio, inclusive com aquele “elogia-dor”, que disse que com a facada haviam errado!
O senador Jorge Seif (PL-SC) foi às redes sociais defender os policiais militares que arremessaram um homem de uma ponte após uma abordagem na zona Sul de São Paulo. Em publicação nesta quarta-feira (4), o parlamentar afirmou que as autoridades “deveriam ter jogado [o homem] de um penhasco”.
Esse senador, eleito pelo povo de Santa Catarina, é um sem noção. O homem jogado de um viaduto era trabalhador, sem nenhuma passagem pela polícia.
E se o homem jogado da ponte e que caiu em um riacho, fosse parente desse arcaico senador?
Convenhamos, o eleitor catarinense votou muito mal, nesse senador, amante da violência policial.
Ainda disse, que é favorável, ao slogan bandido bom é bandido, morto, dito pelo ex deputado carioca, Amaral Neto.
Desbocado e debochado, Jorge Seif arrematou: ” Tá reclamando, leva para casa”.
Essas declarações, indicam, que o senador catarinense, além de tosco, não tem nada para fazer.
Vai arrumar um tempinho para votar as leis e deixar para o circo, essas declarações estapafúrdias, senador!
Quantas saudades dos Senadores eleitos pelo povo catarinense, em tempos idos, que não voltam mais. Chegavam ao Senado para representar o povo catarinense, humanistas como Jorge Bornhausen, Esperidião Amim, dentre outros, que jamais subirão a Tribuna para defender a violência policial contra cidadãos da periferia das cidades brasileiras.
Além do mais, aprofundar e empoderar atitudes fora das Leis de trogloditas fardados, no primeiro momento, a violência atinge os pobres, depois se voltam contra as classes mais abastadas, a classe média e a classe A. É o momento então, no qual, a sociedade perde o controle sobre as polícias.
Que é isso, Senhor Roberto? Senador tosco? Isso é o mais puro ranço nazista!
A nossa “casta” política está louquinha para ferrar com o governador dos paulistas, querem por todo ouro do mundo que o cara quebre a cara. Mas o cara já sacou que só pode confiar em si mesmo. Então vai apostar as fichas que tem na aposta vencedora, que é uma reeleição garantida. O futuro, como se dizia antigamente, a Deus pertence.
Se não fechar com os irmãos Marinho, Tarcísio corre o risco de ser bombardeado por todos os lados antes de 2026.
Um carreirista pós-moderno precisa primeiro ser e se manter competitivo e depois se vender e até globalizar.
Mas o engenheiro aprendeu mais do que Bolsonaro na AMAN e sabe bem as alianças estruturais que precisa fechar e manter nesse caos aparente de uma elite lucradora e permanente.