Pedro do Coutto
Depois de 25 anos de avanços e recuos, foi finalmente firmado o acordo de livre comércio entre os líderes do Mercosul e da União Europeia. A cerimônia ocorreu na cidade de Montevidéu, no Uruguai, durante a cúpula do Mercosul. “À luz do progresso alcançado desde 2023, o Acordo de Parceria entre o Mercosul e a União Europeia está agora pronto para revisão legal e tradução. Ambos blocos estão determinados para conduzir tais atividades nos próximos meses, com vistas à futura assinatura do acordo”, afirma o documento
Durante o anúncio, a presidente da Comissão Europeia, Ursula Von der Leyen, disse que o acordo cria uma das maiores alianças de comércio do mundo. “A União Europeia e o Mercosul criaram uma das alianças de comércio e investimentos maiores que o mundo tenha visto. Estamos formando um mercado de mais de 700 milhões de consumidores”, afirmou.
REVISÃO – Apesar do anúncio, o acordo ainda não foi assinado. A assinatura será realizada uma vez que os textos negociados passem por uma revisão jurídica e sejam traduzidos para os idiomas oficiais dos países. Após a assinatura entre as partes, o acordo será submetido aos procedimentos de cada parte para aprovação interna – no caso do Brasil, pelo Poder Legislativo.
Uma vez aprovado internamente, o acordo pode ser ratificado por cada uma das partes, etapa que permite a entrada em vigor do que foi firmado. Juntos, Mercosul e UE reúnem cerca de 718 milhões de pessoas e Produto Interno Bruto (PIB) de aproximadamente US$ 22 trilhões.
Há, entretanto, um entrave no radar: a França. Agricultores europeus, principalmente os franceses, têm se manifestado contra a aprovação do acordo. A França é um dos maiores produtores agrícolas da UE e deve ser bastante prejudicada pelo acordo, já que a América do Sul tem grandes produtores de grãos e alimentos.
CONCORRÊNCIA – Os trabalhadores alegam que haveria uma concorrência desleal, já que, segundo eles, a produção desses alimentos no bloco sul-americano não está submetida aos mesmos requisitos ambientais e sociais, nem às mesmas normas sanitárias em caso de controles defeituosos que a europeia. O presidente francês, Emmanuel Macron, classificou o acordo como “inaceitável” em seu estado atual.
Já a ministra do comércio exterior da França, Sophie Primas, afirmou que o país lutará contra a conclusão do acordo entre o Mercosul e a União Europeia “em cada passo do caminho”, ao lado dos Estados-membros do bloco que partilham de sua visão. Além da França, outro país que já se manifestou contra o acordo é a Polônia. Áustria, Holanda e Itália também estão divididas sobre o assunto. Se a França conseguir influenciar um número suficiente de países-membros da UE, há chances de que o acordo não saia. Não acredito que a ofensiva prospere.
Nas entrelinhas do acordo…..:
https://www.espada.eti.br/censuraiminente.asp?fbclid=IwY2xjawHCbIZleHRuA2FlbQIxMQABHR1ITafhQp5yn9Ms3cE_gx40CVHpkx-kLY_oEE0FD05_ByyiEUOP0D6MKw_aem_7f23Lbm3lyMj3pQ0-BEu8g
Os infiltrados dribles usados por prepostos da Máfia Khazariana, conforme:
https://www.oevento.pt/2023/09/11/bf-nota-100-brics/
Os franceses fingem desconhecer as ofertas do mercado. Há finesse e preço alto em restaurantes gourmet para quem pode. E há os quiosques severinos do prato feito para os que contam os tostões todo mês.
Von der Leven humilha Lula, ao expor a falta de liderança do petista no Mercosul
Ursula Von der Leven chegou de surpresa a Montevideo e anunciou o fim da novela de 25 anos de discussões do acordo entre UE e Mercosul, e de tabela pegou Lula no contrapé, humilhando o petista. “A maior parceria comercial e de investimento que o mundo já viu”, destacou a líder europeia.
(Acordo que, como é sabido, pode ainda acabar não virando nada, como o anunciado em 2019, durante o governo Bolsonaro.)
Lula se autopromovia demagogicamente como o ‘pai’ do acordo do Mercosul, que foi lançado durante o governo FHC, mas será Ursula que ficará para a história como a ‘mãe’ do acordo, se der certo dessa vez.
Desmoralizado, Lula recolhe-se à ‘insignificância’ de sua falta de liderança na América do Sul, mesmo sendo presidente do maior país do bloco. E, como se não bastasse, o petista ainda é alvo de ataques e chacotas de Milei e Maduro, que fazem dele ‘gato e sapato’.
Fonte: Metrópoles, 07/12/2024 09:00 Por André Gustavo Stumpf
Acorda, Brasil!
Mercado financeiro e Mercosul nunca confiaram em Lula e no PT, por óbvio
E os longos anos de governos petistas criaram também entraves causadores dos 25 anos de atraso para firmação do acordo do Mercosul (Mercado Comum do Sul), ao contrário do que alardeia Lula.
Não por acaso, o acordo do Mercosul é anunciado agora, durante o governo Lula 3, que não é propriamente um governo petista-esquerdista.
Politicamente fraco, Lula formou o atual governo “jacaré com cobra d’água” incluindo outros partidos no Poder Executivo, além do PT, como o PSD (3 Ministérios), MDB (3 Ministérios), PP (1 Ministério), União Brasil (3 Ministérios) e Republicanos (1 Ministério).
União Europeia nunca confiou em Lula e no PT, por óbvio
Entraves de governos petistas-esquerdistas foram, por longos anos, causa de parte dos 25 anos de atraso para firmação do acordo UE e Mercosul, ao contrário do que alardeia Lula.
Não por acaso, a EU anuncia o acordo agora, durante o governo Lula 3, que não é propriamente um governo petista-esquerdista.
Politicamente fraco, Lula formou o atual governo “jacaré com cobra d’água” incluindo outros partidos no Poder Executivo, além do PT, como o PSD (3 Ministérios), MDB (3 Ministérios), PP (1 Ministério), União Brasil (3 Ministérios) e Republicanos (1 Ministério).
Sr. Pedro.
Enquanto o ladrão de nove dedos celebra o acordo com a Europa aqui na terra da realidade os preços dos alimentos não param de aumentar.
Coxão mole, coxão duro, patinho, largarto, acém ultrapassa a casa dos 40 reais.
Alguns comunistas doentes psicopatas confundem carne de panela com picanha ou filé mignon..
Não vou por o preço da picanha para o senhor não cair da cadeira.
Aquele abraço.