Pedro do Coutto
As opiniões sobre o ministro Fernando Haddad estão divididas. De um lado, há quem critique a falta de equilíbrio no pacote de ajuste fiscal proposto pelo governo para conter o crescimento das despesas. Por outro, há aqueles que defendem as ações do ministro. Essa polarização reflete uma situação delicada, pois o simples reconhecimento de desequilíbrios fiscais já impõe restrições às iniciativas de Haddad.
Henrique Meirelles, ex-presidente do Banco Central durante os dois primeiros mandatos de Lula e ex-ministro da Fazenda no governo Temer, considera o pacote insuficiente. Ele afirma que Haddad terá que apresentar medidas complementares ao presidente Lula no futuro. “Se ele conseguirá ou não, é outra história”, pontua Meirelles. Ele também destaca que o envio de um pacote com impacto abaixo do esperado expôs certa fragilidade do ministro.
LIGAÇÃO ESTREITA – “Por um lado, Haddad demonstra fraqueza ao não conseguir aprovar tudo o que era necessário. Por outro, é uma figura forte no governo, com uma ligação estreita com Lula, que o escolheu como candidato presidencial em 2018 e como candidato ao governo de São Paulo em 2022. Ele é visto como um potencial sucessor de Lula em 2026 ou 2030. No entanto, neste caso específico, enfrentou dificuldades claras”, avalia Meirelles.
Segundo ele, o pacote é tímido e insuficiente para estabilizar a trajetória da dívida pública, que já apresenta crescimento e pode se agravar com a reação negativa do mercado financeiro, impactando as taxas de juros para financiamento do governo. “O problema maior é a sustentabilidade da dívida no longo prazo”, alerta.
Meirelles aponta três problemas principais: o desconforto causado pelos sucessivos adiamentos do anúncio; o tamanho do corte de despesas, abaixo do esperado; e a decisão de Lula de anunciar, simultaneamente, uma reforma no Imposto de Renda para isentar quem ganha até R$ 5.000. Para ele, embora a dívida não seja uma preocupação imediata, os mercados antecipam expectativas e ajustam os preços dos ativos. “O mercado não é um partido político”, conclui.
DEFESA – Por outro lado, Guido Mantega, ministro da Fazenda entre 2006 e 2015, defende que as medidas cumpriram seu objetivo de adequar as contas públicas ao novo arcabouço fiscal. Ele rebate as críticas do mercado financeiro, atribui a alta do dólar a especulações no câmbio e afirma que, caso necessário, Haddad poderá contingenciar despesas. Mantega também considera que o episódio não compromete a posição do ministro no governo, ressaltando sua confiança junto ao presidente Lula e seu potencial como candidato nas eleições de 2026 ou 2030.
Para Mantega, a valorização do dólar é especulativa e prejudicial à economia, pois eleva a inflação e pode forçar o aumento da taxa de juros. Ele critica a atuação tímida do Banco Central no controle do câmbio e defende medidas mais robustas para estabilizar a moeda.
O impasse sobre o ajuste fiscal persiste, sem solução no curto prazo. Enquanto Meirelles aponta limitações no pacote, Mantega afirma que Haddad está no caminho certo. O desfecho da questão fiscal, em busca do déficit zero, permanece incerto. Trata-se de um problema complexo, que exige equilíbrio e ações efetivas para superar as críticas e alcançar a estabilidade desejada.
O LADRÃO tem o perfil fidedigno do tipo de DEMOcracia que temos.
Condecoração de Lula a ‘carniceiro’ custa caro ao Brasil
Bashar al-Assad foi mais um ditador bajulado por Lula pela antipatia aos EUA
https://diariodopoder.com.br/exteriores/ttc-internacional/condecoracao-de-lula-a-carniceiro-custa-caro-ao-brasil
O Ministério das Relações Exteriores divulgou outra nota ensaboada apelando ao “direito internacional humanitário”, só agora, após a queda de Bashar al-Assad, acusado de mandar matar meio milhão de críticos e rivais. Al-Assad já fazia jus à alcunha de “carniceiro de Damasco” quando recebeu de Lula (PT), em 2010, a mais alta condecoração: o Gran-Colar da Ordem do Cruzeiro do Sul. Em seu esquerdismo atrasado, Lula bajula regimes “antiamericanos” como China, Cuba, Venezuela, Irã, Rússia etc., pouco ligando para as atrocidades nesses países. Importante é lacrar. Aa informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.
Como os sírios não esquecem o aval de Lula ao tirano, temia-se no Itamaraty algum tipo de represália contra os nossos diplomatas.
Mesmo sem conflitos entre sírios, após a queda do tirano, o governo preferiu orientar os diplomatas brasileiros a abandonarem a Síria.
Além de execuções em massa, o “carniceiro” expulsou da Síria mais de 5 milhões de sunitas, maioria da população, que agora o enxotaram.
Ver Comentários
Competência excessiva…
Correios torram 3.200% a mais com patrocínios
https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/correios-torram-3-200-a-mais-com-patrocinios
Isto é o que o LADRÃO DEMOcrata apoia e com quem se alinha…
EUA dizem trabalhar para que armas químicas da Síria não caiam “nas mãos erradas”
https://gazetabrasil.com.br/mundo/2024/12/09/eua-dizem-trabalhar-para-que-armas-quimicas-da-siria-nao-caiam-nas-maos-erradas/
O patrocínio leva a falencia!
Depende de que lado se está do patrocínio.
“O desfecho da questão fiscal, em busca do déficit zero, permanece incerto. Trata-se de um problema complexo, que exige equilíbrio e ações efetivas para superar as críticas e alcançar a estabilidade desejada.”….
Mas vamos colocar um prazo até a inflação explodir e levar tudo pelos ares. Digamos, segundo semestre do próximo ano. Deve ser por aí, mesmo.
Até nisso o picolé de chuchu dará azar.
Irão dizer a culpa é todinha dele.
“…Taxas de até 50% na importação: governo justifica aumento e lojas internacionais reclamam
Com aumento do ICMS para importação, taxa de produtos pode chegar até 50%; lojas nacionais argumentam que já pagam 90%…”””
Sr. Pedro
Veja este “ajuste fiscal”…..
Primo de Elmar jogou dinheiro vivo pela janela antes de ser preso pela PF… –
https://noticias.uol.com.br/colunas/aguirre-talento/2024/12/10/primo-de-elmar-jogou-dinheiro-vivo-pela-janela-antes-de-ser-preso-pela-pf.htm?cmpid=copiaecola