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Collor posa para fotos na sua audiência de custódia
Ana Pompeu e Cézar Feitoza
Folha
O STF (Supremo Tribunal Federal) decidiu, por 6 votos a 4, manter a prisão de Fernando Collor de Mello, decretada pelo ministro Alexandre de Moraes após analisar que os recursos contra a condenação do ex-presidente em ação oriunda da Operação Lava Jato buscavam apenas protelar a execução da pena.
A análise da decisão terminou nesta segunda-feira (28). Os ministros Gilmar Mendes, Luiz Fux e Kassio Nunes Marques votaram contra a decisão, juntando-se a André Mendonça, que havia discordado de Moraes mais cedo e aberto a divergência.
MAIORIA ABSOLUTA – Já Flávio Dino, Edson Fachin, Luís Roberto Barroso, Cármen Lúcia e Dias Toffoli seguiram Moraes e foram favoráveis à prisão. O ministro Cristiano Zanin se declarou impedido de julgar o caso por ter atuado como advogado em processos da Operação Lava Jato.
Para Gilmar, como a ação penal contra o ex-presidente começou a tramitar no Supremo, não é possível ser restritivo em relação aos recursos.
“Se o momento exige a maximização do princípio do duplo grau de jurisdição, não há como interpretar restritivamente, na ausência de norma expressa, o único recurso previsto no ordenamento jurídico para discutir o mérito das decisões do STF em ações penais originárias”, disse.
EXEMPLO DO MENSALÃO – Já Fux citou o julgamento do mensalão, quando o plenário decidiu que é válido admitir recurso em relação às decisões não unânimes do plenário ou da turma que julgarem procedentes ações penais. Assim, ele acompanhou o voto de Mendonça.
Para Mendonça, o recurso apresentado pela defesa de Collor questionando a dosimetria da pena por corrupção passiva é uma garantia judicial mínima e não poderia ser considerado protelatório, ou seja, usado com a finalidade de evitar o cumprimento da pena.
O ministro destaca que o julgamento contra Collor ocorreu em “instância única”, já que começou no próprio Supremo. Os embargos contra a decisão, segundo Mendonça, permitiram um “novo olhar em relação aos pontos não unânimes”. Como consequência, argumenta, a decisão de prendê-lo deveria ser revogada para que ele pudesse esperar o julgamento em liberdade.
LEVAR A PLENÁRIO – Na sexta-feira (25), Gilmar havia pedido para levar o caso ao plenário físico em razão de sua importância e repercussão.
Sem previsão de retorno do julgamento, porém, Gilmar recuou do pedido. O Supremo não tem sessões previstas para esta semana. O tribunal esticou o feriado de 1º de maio, e ministros aproveitam a folga para cumprir agendas fora de Brasília.
Mesmo com o julgamento suspenso na sexta-feira, seis ministros do tribunal apresentaram seus votos de forma antecipada e garantiram maioria para a manutenção de prisão de Collor.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – A defesa de Collor pediu que o ex-presidente seja transferido para prisão domiciliar por ser idoso (75 anos) e fazer tratamento para as doenças de Parkinson, apneia do sono grave e transtorno afetivo bipolar. Moraes espera uma posição do procurador-geral da República, Paulo Gonet, para decidir se dará o benefício. Porém, contrariando sua defesa, o ex-presidente fez a Piada do Ano – disse na audiência de custódia que não tem nenhuma doença nem utiliza medicamentos de uso contínuo. (C.N.)
É possível: em psicodoenças (neologismo ?) os pacientes negam que as tenham
O homem parece que está coma cara inchada.
O que ele tem, e muitos outros também, é desrespeito velado pelo o que é público. Dá vontade de partir para ofensas diretas e dizer que lhe faltou uma boa criação que lhe ensinasse que é feio ser desonesto e corrupto.
É um mau brasileiro, sem dúvidas, porém com a atenuante de que não é dos piores!
Sr. Sablons
Já disse aqui centenas de milhões de vezes no Blog.
O Collor e o Paulo Maluf não chega nem perto das duas Facções Criminosas, PT-PSDBandido
Aliás, uma delas, o PSDBandido da Rainha da Corrupção falta só mais um pouco para por a tampa no caixão desse partideco corrupto…..
Será exterminado de vez…..
aquele abraço
Poucos lembram que Fernando Collor sofreu impeachment por ter sido presenteado com um Fiat Elba. Hoje, roubam muito e se recebe muitíssimo mais, com o apoio dos “adevogados” rabugentos e satisfeitos, das ovelhinhas, dos cúmplices do ladrão, da macacada, do cronista pé-de-cana e de todos os demais assemelhados.
Pode isso, Arnaldo ?