
Charge do Cazo (blogdoaftm.com.br)
Pedro do Coutto
Com a saída de Carlos Lupi do Ministério da Previdência, o governo do presidente Lula da Silva se vê diante de dois desafios imediatos: evitar a instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar fraudes no INSS e viabilizar a devolução dos valores desviados de aposentados.
Para conter o desgaste político, o Palácio do Planalto aposta na articulação com os presidentes da Câmara, Hugo Motta, e do Senado, Davi Alcolumbre. A prioridade do governo é impedir o avanço da CPI. A oposição, por sua vez, pode tentar acelerar a tramitação pressionando Motta a colocar o tema no topo da lista de comissões pendentes — atualmente, há 12 CPIs aguardando instalação, mas apenas cinco podem funcionar simultaneamente.
CPMI – Uma alternativa seria propor uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI), mas isso dependeria do aval de Alcolumbre, aliado do Planalto e figura-chave para a contenção da crise.
Na esfera econômica, o segundo grande impasse diz respeito à origem dos recursos para a devolução dos valores fraudados. O Ministério da Fazenda resiste ao uso de recursos do Tesouro Nacional, enquanto a ala política defende a abertura de um crédito extraordinário — medida que elevaria a dívida pública e pode gerar reação negativa de investidores.
Uma possível solução discutida no Planalto é combinar o uso inicial de crédito extraordinário com a posterior recuperação de ativos bloqueados pela Polícia Federal de entidades e pessoas envolvidas nas irregularidades.
LINHA POLÍTICA – Apesar da gravidade do escândalo, Lula optou por manter a linha política ao nomear Wolney Queiroz, ex-secretário-executivo de Lupi, como novo ministro da Previdência. A escolha preserva o alinhamento com o PDT, mas não atende às expectativas de uma mudança técnica na condução da pasta. Queiroz, por sua proximidade com o ex-ministro, já está na mira da oposição, que deve insistir em sua convocação para prestar esclarecimentos no Congresso.
Ao promover um aliado direto de Lupi, o presidente perde a chance de sinalizar ruptura com a gestão anterior e se expõe ao risco de prolongar a crise. A pressão por uma CPI deve crescer, e o governo precisará de habilidade política para impedir que o escândalo se aproxime ainda mais do núcleo do Planalto.
Sem curvas ou papas na língua, o governo quer e precisa blindar os ladrões.
Fica patente que se investigar a ladroagem com isenção, derruba o governo.
Sair um ladrão e entrar um adjunto de ladrão é muita falta de vergonha na cara.
Os roubados do INSS deveriam ser ressarcidos com as verbas partidárias.
O partido do ladrão bancaria 80% e os vinte restantes com todos os partidos para acabar com o espírito de corpo.
Se são solidários no ganhos a recíproca é verdadeira.
O escândalo não se aproxima mais do núcleo do Planalto pois ele sempre esteve lá. De uma forma ou de outra, politicamente, a crise instalada no governo do Lula não tem saída. Aliás, só existe uma; o impeachment dele ou para ser uma saída mais honrosa um pedido de afastamento para tratamento médico. É bom que tomem uma decisão rápida pois o que estamos vendo é apenas a ponta do iceberg e o tamanho da corrupção é inimaginável. Não vai ter dinheiro da Secom que resolva o problema e nem as vestais vão consegui-lo.
Enquanto esse negócio ou negociata está em alta, a câmara celeremente aprovou um aumento do número de deputados (+18). E o CNJ aprovou mais um penduricalho aos juízes do TST.
E assim vamos, enquanto colocamos toda a culpa no executivo, os outros poderes, principalmente o legislativo que hoje também governa, passa incólume pelo crivo popular. Um governo sem responsabilidades.
Esperemos que o Senado não compactue com essa farra.
Aliás, escutando a rádio Gaúcha ontem, falando das falcatruas em todas as esferas possíveis, desde as públicas e privadas, como sói ocorrer desde sempre, sem intervalo nenhum, chego a triste conclusão que não adianta mudar as pessoas.
Como dizia aquele cientista: nada se cria, tudo se transforma. É o caso das falcatruas que se transformam, conforme a ocasião.
E aí “os bonitos” só falam que o Brasil tem de diminuir seus gastos. E sabemos quem vai pagar o pato. Como sempre.
Deputados: 513 ou + 18= 531=9 + Senadores: 81 ou 8+1=9 Senadores= 18, permanecendo o 3×6= 666.
PS. Um resultado “bestial”!
Adendos, em:
“33 33 33 = 666”:
“O Raciocínio Satânico da Nova Ordem Mundial.”
“Depois que você compreender como os satanistas de todos os matizes literalmente adoram os números, entenderá mais claramente fatos fundamentais da história e por que certos eventos ocorreram durante o século XX. Um estudo interessantíssimo sobre numerologia, permitindo a compreensão da mente de um ocultista!” https://www.espada.eti.br/n1478.asp
O 11(onze) é utilizado em “implosivos eventos”, haja visto a proposital INFILTRAÇÃO para desmantelamento do STF, conforme:
https://www.espada.eti.br/n1903.asp