Decisão de Tarcísio mostra que ele pode tentar o Planalto nas eleições de 2026

58,9% dos paulistanos aprovam o governo de Tarcísio de Freitas

Sem Bolsonaro na disputa, Tarcísio pode ser o favorito

Gustavo Zucchi
Metrópoles

Caciques do Centrão ficaram com a pulga atrás da orelha após o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), aumentar o salário mínimo no estado para R$ 1,8 mil – um aumento de 40% em três anos.

Na visão de lideranças do bloco, um aumento dessa magnitude indica que o governador tem planos maiores do que disputar a reeleição em São Paulo em 2026 e que não descarta concorrer à

PRINCIPAL BANDEIRA – Aliados do governador brincam, nos bastidores, que, caso Tarcísio queira, já tem no aumento do salário mínimo sua principal propaganda para enfrentar Lula na disputa pelo Palácio do Planalto no próximo ano.

Tarcísio é visto, nos bastidores, como a principal alternativa na direita a Jair Bolsonaro, que está inelegível até 2030. O governador, porém, nega intenção de concorrer ao Planalto e diz ser candidato à reeleição.

Aliados próximos admitem que dificilmente Bolsonaro conseguirá reverter a inelegibilidade no TSE – e que ainda deve ser condenado e preso no chamado inquérito do golpe antes das eleições.

SERIA FAVORITO – Com isso, Tarcísio seria o favorito do Centrão para a disputa presidencial. Nos bastidores, inclusive, aliados de Bolsonaro reclamam que o governador poderia ajudar mais nas conversas com o STF em prol do ex-presidente.

O aumento do salário mínimo em São Paulo foi anunciado por Tarcísio no final de abril e representa acréscimo de 10% em relação ao valor anterior. Em São Paulo, o montante é 18,84% maior do que o mínimo nacional.

Além de São Paulo, os estados do Paraná, do Rio de Janeiro, do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina têm seus próprios valores para o salário mínimo.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
O tempo é aliado de Tarcísio, porque em outubro Lula completa 80 anos, que é um baque na vida de qualquer. Hoje, Lula é o político mais velho do mundo, ocupando presidência de país democrático. Na eleição de 2026, ele estará completando 81 anos, a mesma idade que obrigou o americano Joe Biden a jogar a toalha. (C.N.)

10 thoughts on “Decisão de Tarcísio mostra que ele pode tentar o Planalto nas eleições de 2026

  1. Na eleição de 2026, ele estará completando 81 anos, a mesma idade que obrigou o americano Joe Biden a jogar a toalha. (C.N.)

    Nós como fanáticos torcedores, estamos na torcida para que o Narco-Genocida-Misógino-racista jogue a toalha bem antes…..

    aquele abraço

  2. T.I – Recordar é viver…

    “…Ex-faz-tudo de Dirceu, dirigente do PT opera banco falso e faz reuniões fora da agenda no governo

    Fernando Neto foi procurador do ex-ministro por cinco anos e se apresenta como dono do Atualbank. Apesar do nome, empresa não é autorizada pelo Banco Central e usa título falso do Tesouro Nacional para simular um lastro bilionário; empresário afirma que documento é irrelevante, e Dirceu diz ter rompido com ele em 2023

    Parece que na República Bananeira o crime compensa…

    • ‘Laranja’ no Panamá é elo entre Dirceu e outros alvos da Lava Jato

      O ex-ministro José Dirceu (Governo Lula), o ex-diretor de Engenharia da Petrobras, Pedro Barusco e o ex-gerente da estatal Edison Krummenauer têm em comum suspeitas sobre a utilização do mesmo esquema para a abertura de empresas em paraísos fiscais. Documentos entregues pelos dois ex-agentes da petrolífera dão conta de que ambos os agentes da estatal utilizaram o mesmo “laranja” indicado pelo escritório Morgan & Morgan – que também registrou sede de empresa de José Dirceu no Panamá – para abrir offshores utilizadas para o recebimento de propinas.

      José Eugênio da Silva Ritter, morador de um bairro de classe média no Panamá e funcionário do Morgan & Morgan, é a ligação entre os alvos da Lava Jato. Ritter controlou offshore sócia de um hotel em Brasília que quase empregou José Dirceu em 2013. À época, o petista – condenado no processo do Mensalão – estava em regime semiaberto e ganhou autorização para trabalhar.

      Com a deflagração da Operação Asfixia, 40ª fase da Lava Jato, mais uma vez, as investigações revelam o uso de offshores registradas no Panamá para o recebimento de propinas. Em acordo de delação com a força-tarefa, o ex-gerente da Petrobras Edison Krummenauer, admitiu ter intermediado pelo menos oito contratos da estatal com empreiteiras pelo valor de R$ 15 milhões.

      Após a manipulação de concorrências proporcionada pelo ex-gerente, preso última na quinta-feira, as empreiteiras que participavam do esquema para vencer licitações firmavam contratos fictícios com as empresas Akyzo e Liderrol – as duas companhias, supostamente de fachada, ficavam responsáveis pelo pagamento de propinas aos agentes públicos.

      No caso de Krumennauer, os repasses das duas empresas foram feitos no exterior, via offshore aberta no Panamá. Os representantes da empresa de fachada nos registros daquele país são nomes já antes identificados pelas investigações. O principal elo entre esta e outras offshores utilizadas pelos alvos da Lava Jato para recebimento de propinas no Panamá seria o escritório Morgan & Morgan e seus funcionários.

      Segundo documentos do acordo de colaboração, Edison Krtumennauer Ritter é um dos representantes da Kirwall Consultants S.A., aberta no Panamá e titular de contas no banco Julius Baer, na Suíça – instituição financeira que já abrigou propinas do ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha, do ex-gerente da Petrobras Pedro Barusco e do também ex-gerente da estatal Jorge Zelada, de acordo com as investigações.

      O acordo de colaboração com a Justiça prevê para o ex-agente, além de pena de prisão por dez anos e tornozeleira eletrônica, a devolução de US$ 3,4 milhões depositados na Suíça, em nome da offshore Kirwall. Ele também foi obrigado a pagar de R$ 4,5 milhões em multas.

      Os “laranjas” do escritório Morgan & Morgan, José Eugênio Ritter e Dianeth Isabel Ospino, que aparecem como administradores da Kirwall também figuram no quadro societário das offshores Rhea Comercial Inc. e Pexo Corporation, que foram utilizadas pelo ex-diretor da Petrobras Pedro Barusco – em delação, o ex-executivo da estatal admitiu ter aberto ambas em 2008 e que tentou fechá-las em 2014, mas teve o dinheiro bloqueado nas transferências.

      Segundo Barusco, a Rhea recebeu US$ 11,2 milhões de propinas e a Pexo chegou a movimentar US$ 7,2 milhões – parte foi identificada como vantagens indevidas da Odebrecht.

      O nome de José Eugênio Ritter ganhou espaço no noticiário quando o Jornal Nacional, da Rede Globo, revelou que ele era o detentor da Truston International, offshore aberta no Panamá pelo escritório Morgan & Morgan, que controlava o hotel Saint Peter, que ofereceu no fim de 2013 emprego a José Dirceu na sua primeira tentativa de migrar para o regime semiaberto. No hotel, o ex-ministro iria trabalhar como gerente, com salário de R$ 20 mil. Após a repercussão do caso, Dirceu desistiu do emprego.

      Uma das filiais da JD Assessoria, apontada como empresa utilizada para receber propinas a José Dirceu, chegou a ser registrada no Panamá no mesmo endereço do escritório Morgan & Morgan. O Estado apurou que, em abril de 2009, numa alteração contratual, o ex-ministro decidiu ‘tornar sem efeito’ a abertura da filial no Panamá. O ex-ministro negou que a empresa tenha operado naquele país e que sua constituição teria sido apenas no papel. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

      https://istoedinheiro.com.br/laranja-no-panama-e-elo-entre-dirceu-e-outros-alvos-da-lava-jato/

      • “Um antigo ‘faz-tudo’ do ex-ministro José Dirceu (PT) opera um banco com lastro falso de R$ 8,5 bilhões e percorre o Palácio do Planalto, a Esplanada e o Congresso fazendo lobby e oferecendo serviços em reuniões fora de agendas públicas. O Atualbank usa documentação falsa do Tesouro Nacional, tem ‘laranjas’ envolvidos na constituição e é ligado a um estelionatário condenado no Mato Grosso.

  3. O ” Narciso ” novamente vem pegando carona mais uma vez como fez pra governador do estado. Difícil é apresentar algo de útil. E claro o molusco não ficará eterno na presidẽncia, mas tem resistência suficiente de aguentar mais uma gestão. Diferente do antamitoloko que está indo pro vinagre!

  4. A mim é evidente que o Lula nunca foi qualificado para ser presidente. Mas ele não está só. Bolsonaro, mesmo que tenha tido formação numa academia militar, ele não a assimilou e se fez igualmente ruim. Ambos são indesejáveis como líderes, embora tenham tido jornadas diferentes.
    Novamente, a meu ver nenhum dos dois deveria mais ser cogitado para qualquer cargo público.
    Mas sabemos que nossa verdade depende de nossas qualificações e de nossa experiência pessoal na vida. Assim sendo, a nossa sorte depende de fatores circunstanciais para filtrar o ruim do pior. E sabemos quem sempre vence nessa disputa: o sacripanta! (velhaco, patife).

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