Haddad fez um acordo com os auditores, mas não cumpriu
Rosana Hessel
Correio Braziliense
Auditores Fiscais da Receita Federal lotados na Coordenação-Geral de Tributação (Cosit) aderiram sexta-feira, dia 29, à greve iniciada em 20 de novembro pela categoria. O órgão é essencial para a regulamentação da recém-aprovada Reforma Tributária e das medidas anunciadas pelo governo para aumentar a arrecadação em 2024 — como a tributação dos fundos dos super-ricos, das offshores e a MP da subvenção do ICMS.
Segundo a Unafisco Nacional, uma das entidades que representam a categoria, a adesão do órgão à greve é inédita e pode se refletir nas estimativas de arrecadação vindas da tributação.
FALTA COMBINAR – Por causa da greve dos auditores, o secretário da Receita, Robinson Barreirinhas, era quem estava mais desconfortável na coletiva em que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou medidas para tentar atingir o deficit zero, em 2024.
Os servidores da Receita iniciaram a paralisação após o governo descumprir o acordo pelo pagamento do “bônus de eficiência”, que entrou no bolo das restrições orçamentárias.
Também desagradou aos auditores o fato de Barreirinhas ter acionado a Advocacia-Geral da União (AGU) para tentar barrar a greve. Agora, a categoria aposta na ousada meta fiscal do ano que vem para pressionar o governo, que depende da atuação da Receita para concretizar o aumento previsto na arrecadação.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Descumprir o acordo dos bõnus de eficiência foi uma das maiores burrices de Haddad, que comprou uma justamente com os que deveriam ser seus maiores aliados. Desse jeito, não há governo que aguente. (C.N.)
Impasse proposital de um desgoverno ilegal!
Pergunto a milhões de brasileiros sobre o tema: poucos, pouquíssimos saberão dizer algo sobre ele.
Confesso que, diante de tantos problemas, propostas e regalias no setor público, em todas instituições e níveis, não conhecia este caso de “bônus de eficiência”.
Pelo nome, pode-se pensar tratar-se de “penduricalhos”, mas não opinarei antes de conhecer, o mais profundamente possível, sua história e “conquistas”.
É claro que, para receber tal identificação, ““bônus de eficiência””, demonstra parecer algo logado a um trabalho mais eficiente e um resultado melhor do que o esperado. Seria como “bicho” que jogadores recebem diante de vitórias?
Se algum colega Tribunários puder, será interessante ajudar-me e aos demais que possam, assim como eu, desconhecer.
Fallavena
Senhor Antonio Fallavena , quando conquistamos uma vaga de emprego , temos que obrigatoriamente atender as expectativas de nosso empregador, ou seja , honestidade , bom desempenho , profissionalismo e eficiência , portanto é obrigação nossa sermos eficientes no trabalho e execução de nossas atribuições , tal como respeitar o próximo , então esse tal ” bônus de eficiência “, reivindicado pelos profissionais da receita federal , certamente deve fazer parte de um outro contexto que o público desconhecemos , que não o acima exposto .