Paolla Serra
O Globo
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes concedeu liberdade provisória ao presidente do PL Valdemar Costa Neto, neste sábado. Contra o dirigente estava sendo cumprido um mandado de busca e apreensão quando ele acabou sendo preso em flagrante por posse ilegal de arma de fogo, por estar com uma pistola de terceiros com documentos irregulares, e por usurpação de bens da União, por estar com uma pepita de ouro extraída de um garimpo.
Com a decisão, Costa Neto deixará a Superintendência Regional Federal do Distrito Federal. Ele havia sido preso em flagrante na quinta-feira e, na sexta, teve a prisão em flagrante convertida em preventiva por Moraes. A defesa havia pedido a liberdade após a determinação mais recente, o que foi atendido neste sábado.
HAVIA INDÍCIOS – Segundo a PF, Valdemar é investigado por participar de uma investida golpista para manter o ex-presidente Jair Bolsonaro no poder. Ele também é apontado como um dos principais entusiastas de questionamentos feitos ao sistema eleitoral após as eleições de 2022.
Ao analisar as suspeitas levantadas pela PF, o procurador-geral da República, Paulo Gonet, informou haver indícios da participação de Valdemar no “sistema delituoso que se apura”. O inquérito em tramitação no Supremo Tribunal Federal (STF) apura os possíveis crimes de golpe de Estado e abolição do Estado Democrático de Direito.
Na decisão que autorizou quatro prisões preventivas contra outros alvos, o ministro do STF Alexandre de Moraes afirmou que Valdemar é tido pela PF como o “principal fiador” dos questionamentos sobre as urnas eletrônicas.
SEM CONTATOS – O ministro determina ainda que o cacique partidário fique proibido de manter contato com Bolsonaro e com o ex-candidato a vice-presidente pelo PL general Walter Braga Netto, como revelou a colunista do GLOBO Bela Megale.
Depois que Bolsonaro perdeu a disputa em 2022, o partido dele pediu ao Tribunal Superior Eleitoral a verificação do resultado do segundo turno, solicitando a invalidação dos votos de mais de 250 mil urnas.
Além disso, segundo a apuração, o antigo comitê da campanha de Bolsonaro, alugado pelo PL, ficou conhecido como “QG do golpe”. Ao fim do segundo turno, o local era frequentado “por diversos apoiadores do então presidente Jair Bolsonaro entusiastas de uma intervenção militar das Forças Armadas que resultaria na continuidade do então presidente no poder”.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Valdemar Costa Neto é um tremendo pilantra, mas isso não significa que possa ser preso sem provas. Se a arma que estava em sua casa era registrada, não havia motivo para prendê-lo. Mas quem se interessa? Quanto a Costa Neto parar de falar com Bolsonaro, trata-se de medida sanitária, digamos assim, porque nenhum dos dois tem algo a dizer. (C.N.)
Onde está o Direito Penal do Fato?
Para além do oportunismo e da cortina de fumaça para Toffoli, prender Costa Neto é aplicar o DIREITO PENAL DO AGENTE…
1) Licença… falam tanto em GLO que eu me lembrei da antiga brilhantina Glostora…
2) Sucesso lá pelos idos de 1960…
1) Licença…
2) https://www.google.com/search?client=firefox-b-d&q=brilhantina+Glostora%2C+imagens#vhid=QJiBYsFT_GT9zM&vssid=l
3) O sucesso da mesma vem desde 1945…
rsrsrs!
O pai de Dirceu, devia usar “Óleo Dirce”!