Providências contra militares dependem de decisões judiciais, afirma o Exército

Charge do Aroeira (Portal O Dia)

Deu em O Globo

O Exército afirmou que as “providências” contra os alvos da operação Tempus Veritatis, que investiga uma tentativa de golpe de Estado, “serão tomadas em conformidade com as decisões jurídicas”. A Força também declarou que está colaborando com a investigação.

Na operação, realizada na semana passada pela Polícia Federal (PF), três militares foram alvo de mandados de prisão e outros 17 foram de buscas e apreensão — sete deles da ativa. As medidas foram autorizadas pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Moraes também determinou o afastamento de seis militares de suas funções públicas.

DECISÕES JURÍDICAS – Em nota, o Exército disse que “prima pela legalidade e pela harmonia entre os demais entes da República” e que “vem colaborando com as autoridades policiais nas investigações conduzidas”. Acrescentou que “as providências, quando necessárias, serão tomadas em conformidade com as decisões jurídicas acerca do assunto”.

Como mostrou o blog da colunista Malu Gaspar, o Exército não abrirá neste momento apurações disciplinares contra os alvos da operação. A instituição só tomará medidas internas após a conclusão das investigações da Justiça, mas cumprirá os pedidos de afastamento das funções da ativa.

Uma das medidas tomadas foi a escolta, dos Estados Unidos até o Brasil, do coronel Bernardo Romão Corrêa Netto. Ele foi preso no domingo, após desembarcar no Brasil, e foi levado para o Batalhão da Guarda Presidencial.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOGNada de novo no front ocidental. A matéria foi requentada. O Exército está fechado em copas, como se diz no carteado. É proibido comentar os acontecimentos. (C.N.)

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