Pedro do Coutto
É evidente que o presidente da República, Lula da Silva, errou ao comparar o nazismo de Hitler com a atuação do governo de Israel no caso da luta contra o Hamas. Ele equivocou-se, conforme comentou Gerson Camarotti na GloboNews, sobre os dois fatos, sendo que um deles, o nazismo, não tem paralelo na história da humanidade em matéria de violação absoluta dos direitos humanos, dos saques praticados, das prisões e mortes, além das expropriações cometidas em série.
Dessa forma, o choque causado por Lula refletiu-se certamente na opinião pública brasileira. Ao verbalizar a questão, o presidente da República deixou a marca de seu pensamento equivocado, ficando exposto a um grande volume de ataques que não teriam ocorrido caso ele não tivesse se pronunciado sobre esse passado abominável. Forneceu assim argumentos aos seus opositores.
DIPLOMACIA – Ele poderia, como vinha fazendo, ter feito críticas à invasão de Gaza. Mas essa foi uma consequência dos ataques ao Hamas contra Israel. A diplomacia brasileira está sofrendo uma torrente de questionamentos que deixam mal o próprio governo. Uma saída para a crise desencadeada não será nada fácil. Pelo contrário, é consequência de uma opinião que poderia ter sido evitada apenas na base da sensibilidade que é indispensável para pensar os limites da política.
A situação do problema agora tornou-se agora muito difícil. Os ataques do governo israelense revelam a dificuldade crescente e indicam que as ações do governo Netanyahu demonstram a sua intenção de liderança interna. Quanto ao cenário internacional, o nazismo incomoda não apenas os judeus, mas a milhões de vítimas do Holocausto. Lula reviveu um panorama absolutamente desnecessário e que terminou atingindo a si mesmo e ao governo pela verbalização sobre uma comparação incomparável.
Onde houver guerra, “PIRATAS” visam jóias e OURO, extraidos de anéis, alianças, dentes, moedas e outras formas em toneladas, à exemplo do “Ouro das Filipinas, do WTC, do Iraque, da Líbia, da Venezuela, da Alemanha e depois de amanhã, do Brasil, conforme “digitais”, em: https://youtu.be/cPHCOKK0HpI?si=UVNML6w7UdtQbX3M
Aguardemos, os “eventos”!
“Abrolhos!”
“Como diz um velho ditado: “Não é possível trapacear um homem honesto.”
“Estamos vendo atualmente um grande aumento no número de falcatruas e uma queda enorme no número de pessoas honestas. As pessoas acreditam somente naquilo que querem acreditar e ouvem somente aquilo que querem ouvir. Isto o faz se lembrar de alguma coisa?
“Então disse ele: Vai, e dize a este povo: Ouvis, de fato, e não entendeis, e vedes, em verdade, mas não percebeis. Engorda o coração deste povo, e faze-lhe pesados os ouvidos, e fecha-lhe os olhos; para que ele não veja com os seus olhos, e não ouça com os seus ouvidos, nem entenda com o seu coração, nem se converta e seja sarado. Então disse eu: Até quando SENHOR? E respondeu: Até que sejam desoladas as cidades e fiquem sem habitantes, e as casas sem moradores, e a terra seja de todo assolada. E o SENHOR afaste dela os homens, e no meio da terra seja grande o desamparo.” [Isaías 6:9-12].
Em seu comentário sobre estes versos, Matthew Poole, um teólogo não-conformista do século 17, escreveu:
“O sentido é: Como vocês por tanto tempo ouviram minhas palavras e viram minhas obras, porém endureceram seus corações, e não aprenderam e nem endireitaram seus caminhos, eu os punirei; o pecado de vocês será sua punição. Continuarei com minhas palavras e obras, mas não em misericórdia e para o bem, e sim para agravar o pecado e a condenação de vocês. Como agora vocês estão indispostos, cegarei as suas mentes e retirarei o meu Espírito, de modo que vocês não conseguirão compreender ou enxergar qualquer coisa que possa ser boa para vocês.”
Há uma perturbadora solenidade nestas palavras. Elas não estão dizendo: “Confiem em mim; tudo está bem.” Por quê? Por que, apesar das aparências, os homens não respeitam a Deus de verdade, eles não estão interessados em Suas palavras e persistiram nesta veia por tanto tempo que um ponto foi alcançado em que o Senhor simplesmente disse: “Certo, se é assim que vocês querem, então vivam desse modo ao máximo possível e vejam aonde isso os levará.”
Como disse o Obama, o Cara não sabe nada da história do Brasil e mundial. Ele não disse que a proclamação da independência foi no século passado e na Bahia
Lula não mencionou a palavra Holocausto. Falou sobre Hitler, o comparando com Netaniyau, por causa da morte de mais de 30000 civis palestinos e destruição do norte de Gaza.
12 mil crianças morreram.
1,5 milhão de palestinos estão espremidos no Sul. Isso é extermínio de um povo.
O erro de Lula foi comparar. São tragédias, que não se podem comparar. Aliás, nenhuma é igual a outra.
Por exemplo: Se o Golpe de Estado do Bolsonaro, estivesse em vigência, poderíamos compará-lo ao Golpe de 1964?
O povo judeu e o povo palestino são as vítimas do grupo terrorista Hamas e do governo sanguinário de Netaniyau e da extrema direita religiosa, que o apóia incondicionalmente .
A única solução para a paz: Criação do Estado Palestino em convivência pacífica com o Estado de Israel.
Entretanto, essa solução não agrada aos senhores da Guerra. A Paz não vende armamentos. Simples assim.
Por que, o mundo tem que estar sempre em guerra? A maior sorte do Brasil é a convivência pacífica com seus vizinhos na América Latina. Oremos.
Falou bem, Roberto. O governo israelense está cometendo crimes de guerra e crimes contra a humanidade com a desculpa de retaliar de modo inteiramente desproporcional um ataque terrorista. Por mais injustificado que tenha sido, sua punição não pode recair sobre os civis, as mulheres, as crianças, os velhos, toda a população de uma Gaza que está sendo literalmente arrasada.
A esquerda levantaria quantas vítimas o Hamas fez em Israel que em contrapartida teria o direito de fazer o mesmo, matar estuprar e até degolar criancinhas a golpes de enxada.
Lógica canhestra: Um judeu matou seis milhões de nazistas, isso deu o direito de também dos nazistas matarem seis milhões de judeus.
Mao, Fidel, Pol Pot e Stalin não consideravam essa aritmética medida em cadáveres, eram mais pragmáticos.