Mario Sabino
Metrópoles
Lula é um inconformado com o fato de não poder controlar a Vale, a gigantesca mineradora brasileira privatizada em 1997, no primeiro governo de Fernando Henrique Cardoso. É que, para ele, a Vale é uma empresa tão “estratégica” quanto a Petrobras.
Esse negócio de “empresa estratégica” é conversa fiada de político. A única estratégia aí é usar a empresa como cabide de empregos para apaniguados e meter a mão na dinheirama para beneficiar-se politicamente, na mais benigna das hipóteses.
AMIGO GUIDO – O inconformismo do presidente da República aumentou porque ele não conseguiu emplacar Guido Mantega na presidência da empresa. Lula queria controlar a empresa da qual o governo detém 8% do capital— além, é claro, de recompensar Guido Mantega com um salário que pode chegar a 60 milhões de reais anuais pela lealdade demonstrada durante a Lava Jato.
Ele externou a sua zanga na entrevista a um amigo: “A Vale não pode pensar que ela é dona do Brasil. Ela não pode pensar que ela pode mais do que o Brasil. Então, o que nós queremos é o seguinte: as empresas brasileiras precisam estar de acordo com aquilo que é o pensamento de desenvolvimento do governo brasileiro. É só isso que nós queremos.”
Basicamente, o que Lula quis dizer é que, se o pensamento de desenvolvimento do governo brasileiro for aquele do PT em relação à Petrobras pré-Lava Jato, a Vale terá de rasgar dinheiro e dar prejuízo aos seus acionistas.
OUTRA BALELA – A história de que a Vale teria melhor performance sob o tacão do Palácio do Planalto, como disse Lula, é outra balela. Fosse assim, as ações da empresa não teriam despencado quando se noticiou que o presidente queria Guido Mantega na presidência da empresa.
O governo não sabe administrar nem prédio, como dá para ver na Esplanada dos Ministérios.
Lula criticou a Vale por causa dos desastres ambientais que ela produziu. Mas não é que o controle do governo federal garanta segurança nessa seara. Não se pode cancelar da história os enormes vazamentos de óleo da Petrobras.
VALE E BRASIL – O revelador na fala do presidente é a distinção entre a Vale e o Brasil. É como se, por ser uma empresa privada, ela não fizesse parte do país, não integrasse o seu acervo de riquezas e fosse necessariamente contrária aos interesses nacionais.
É porque, para Lula, o PT e toda a esquerda, o governo é o país. Nada pode existir fora do âmbito do Estado. A vida do cidadão e a das empresas são, no máximo, uma concessão governamental.
A concepção é falsa como peruca. Na verdade, o governo é que não pode pensar que ele é dono do Brasil. Quem constrói a nação somos nós aqui fora dos palácios, não o sultanato patrimonialista que deveria se ver só como inquilino do poder.
“Saúde é o que interessa, o resto não tem pressa!”.
Mundo tem 1 bilhão de obesos, indica estudo
https://www.bbc.com/portuguese/articles/c0v38dy8vygo
Uma em cada oito pessoas no mundo é obesa, alerta OMS
Obesidade aumentou entre adultos, jovens e crianças desde 1990
https://agenciabrasil.ebc.com.br/saude/noticia/2024-03/uma-em-cada-oito-pessoas-no-mundo-e-obesa-alerta-oms
Lula pensa que é dono do Brasil e da Vale, mas é apenas inquilino do poder..
A diárreia verbal voltou……
Lula pensa que é dono do Brasil e da Vale, mas é apenas inquilino do poder..
Com prazo de validade vencido..!!!
Sr° Sabino,que é entreguista pelo menos seja honesto intelectualmente.
Não é verdade que a União detém 8%.
Segundo,o dinheiro da viúva financiou a compra da vale por esses larápios do erário.
Lula tem gana pela Vale para fazer o Valão!
Falou o califa do sultanato fisiológico.
O cara gosta de obséquios, o cara que gosta de fazer cortesia com o chapéu alheio, o cara que gosta de ser o Tiradentes com o pescoço dos outros.
O cara que só vai de camarote achando ser amigo do rei de Passargada.
Dom $talinacio Curro de la Grana peça ao Manoel Bandeira o endereço de Passargada.
Vou-me embora pra Pasárgada
Lá sou amigo do rei
Lá tenho a mulher que eu quero
Na cama que escolherei
Vou-me embora pra Pasárgada
Vou-me embora pra Pasárgada
Aqui eu não sou feliz
Lá a existência é uma aventura
De tal modo inconsequente
Que Joana a Louca de Espanha
Rainha e falsa demente
Vem a ser contraparente
Da nora que nunca tive
E como farei ginástica
Andarei de bicicleta
Montarei em burro brabo
Subirei no pau-de-sebo
Tomarei banhos de mar!
E quando estiver cansado
Deito na beira do rio
Mando chamar a mãe – d’água.
Pra me contar as histórias
Que no tempo de eu menino
Rosa vinha me contar
Vou-me embora pra Pasárgada
Em Pasárgada tem tudo
É outra civilização
Tem um processo seguro
De impedir a concepção
Tem telefone automático
Tem alcalóide à vontade
Tem prostitutas bonitas
Para a gente namorar
E quando eu estiver mais triste
Mas triste de não ter jeito
Quando de noite me der
Vontade de me matar
– Lá sou amigo do rei –
Terei a mulher que eu quero
Na cama que escolherei
Vou-me embora pra Pasárgada.
Ps. Os versos giram em torno de um sujeito que pretende encontrar um refúgio em Pasárgada, uma espécie de paraíso perdido, para escapar da sua realidade.
A cidade de Pasárgada de fato existiu, tendo sido a capital do Primeiro Império Persa. (Rebeca Fuks)
Lula , bem que poderia usar e fazer pressão sobre a ” Vale & Samarco ” , obrigando-as a indenizarem suas vitimas , do rompimento de suas respectivas barragens , coisa que até hoje não ocorreu , já que o ministério público e o poder judiciário e o governador Romeu Zema de MG, estão fazendo vistas grossas e corpo mole , em obrigar as Cias. Vale & Samarco e estão ajudando as Cias. ” Vale & Samarco ” , a empurrarem o problema com a barriga , até sua prescrição , deixando suas vitimas a viverem da caridade pública e como pedintes .