Constatação! É melhor discutir o futuro do Brasil em Paris do que na Favela da Maré

Em Paris, Rodrigo Pacheco e Gilmar Mendes protagonizam embate sobre limites dos Três Poderes - Diplomacia Business

Gilmar, Dantas e Pacheco, mediados por William Waack

Vicente Limongi Netto

“Melhor ser infeliz em Paris”, dizia Sérgio Porto. “Como Paris é linda no outono”, vibra o jornalista Cláudio Magnavita. A capital francesa realmente é cenário ideal para fugir dos maníacos matando inocentes em Israel e Faixa de Gaza.

Também para esquecer das enchentes destruindo casas e desalojando moradores, no Paraná e Santa Catarina. Ou, ainda, para aliviar a secura da fumaça das queimadas que maltratam a saúde e o humor dos moradores de Manaus.

TAPETES E BANDEIROLAS – Nesse sentido, como ninguém é de ferro, o feriadão abriu passagem, com tapetes e bandeirolas, ao som de violinos, para acolher, em Paris, os notáveis e operosos presidentes do Senado e da Câmara dos Deputados, Rodrigo Pacheco e Arthur Lira.

Com a mesma pompa, o presidente do Supremo, ministro Luiz Roberto Barroso, com o agora amigo Gilmar Mendes, o presidente do Tribunal de Contas da União, ministro Bruno Dantas, e o governador do Pará, Helder Barbalho, entre outros felizes, premiados e garbosos cidadãos brasileiros, escalados para elegante e sacrificante regabofe do grupo Esfera.

Nota-se como a vida é bela. Para os mesmos.

DIA DO MESTRE – Tive bons professores. No jornalismo, nas escolas, em casa e na vida. Guardo eespeito e admiração por todos eles. Alguns deles estão no céu. Constatam que não erraram em acreditar em minhas virtudes.

A jornalista Ana Dubeux (Correio- Braziliense – 15/10) deposita todas suas esperanças nos professores. A seu ver, os mestres “são passaporte para o futuro”. Professores ganham prêmio Nobel em todas as categorias. São premiados com títulos de Honoris Causa, são eternizados em nomes de ruas, praças e avenidas. Professores são amigos e confidentes. Bons alunos amam os professores.

No Brasil, porém, geralmente são vítimas do descaso. São humilhados, insultados, ganham pouco. Nunca são valorizados como merecem. A gratidão e louvores de Ana Dubeux expressam bem a alegria da maioria das famílias: “A todos os que abraçaram esse ofício revolucionário, o nosso agradecimento e a nossa eterna homenagem. Sempre estaremos aqui para reforçar sua importância”.

Como aceitar que até crianças sejam mortas nas guerras sem fim neste mundo odiento?

Guerra no Oriente Médio: 432 mortos confirmados, sendo 232 em Gaza e 250 em  Israel

Um cenário da destruição que atingiu a população civil

Vicente Limongi Netto

Segundo a agência ANSA Brasil, autoridades israelenses informaram nesta terça-feira (dia 10) que foram encontradas dezenas de crianças mortas, incluindo menores decapitados, em Kfar Azza, um kibutz invadido por militantes do grupo fundamentalista Hamas a menos de três quilômetros de Gaza.

A informação foi divulgada pela TV I24, citando os soldados que chegaram a esta pequena vila sem saber o que iriam encontrar. “Nunca vimos nada assim, berços tombados, corpos espalhados, casas e carros queimados”, disseram.

De acordo com a mesma fonte, famílias inteiras foram baleadas nas suas camas”. Os corpos de cerca de 40 bebês e crianças pequenas foram retirados do local.

A LUZ DA ALMA – Criança simboliza amor, ternura, devoção, alegria, beleza, paz, otimismo. Criança é a luz da alma. É o sopro do infinito. O céu azul nos bons corações. Criança não foi feita para morrer em escombros, com bala perdida, atropelada, afogada. Criança não merece assistir o pai desnaturado matar a mãe. Criança não foi feita para passar fome, para pedir esmola nas esquinas, para ser abusada por covardes.

Criança é para crescer feliz. Brincando, estudando, cantando, gritando, abraçando o carinho. Criança deveria ter assento na ONU. Para determinar ao mundo e aos marmanjos que é ser humano intocável e iluminado. Protegida pelos deuses da bondade. Merecedora de respeito e atenção.

BARRO E LAMA – Vivemos tempos estranhos de retrocesso em tudo, até mesmo no comportamento do planeta, fazendo flutuar no vazio do silêncio a linguagem das águas antes fartas da Amazônia. Rios viraram barro e lama. Perderam o mistério dos peixes.

Buracos são desalentos das margens tristes. Casas encalharam na frieza da desesperança. Barrancas choram seus mortos. Ribeirinhos são reféns do desalento. O canto das águas esgotou a ternura. O sol pendurou o vento nos varais da agonia. 

Para culminar, o medonho, pretensioso e inacreditável Tite, de triste memória, levou para o Flamengo os bisonhos e desastrados auxiliares com os quais perdeu duas Copas do Mundo, na Rússia e no Catar. Vão acabar de enterrar o Mengo no ninho do Urubu. Com direito a polpudos salários.

Omissão dos três Poderes transformou o Brasil no “paraíso da criminalidade”

BLOG DO BARATA: (IN)SEGURANÇA – A escalada da criminalidade

Charge do Lane (Arquivo Google)

Vicente Limongi Netto

Autoridades do Judiciário e do Legislativo, que deveriam dar exemplo de civilidade, de zelar pelo Brasil, pelo bem estar e segurança dos brasileiros, brigam e se agridem entre si, lutando por mais poder. Acentuada podridão humana. Agressões entre togados e engravatados deslustram a vida pública. Enquanto isso, o governo perde, de goleada, a guerra contra o crime.

Bandidos debocham dos policiais. Desfilam tranquilos, fortemente armados. Matam, sem trégua, inocentes, crianças, adultos e idosos. O Brasil virou refém da bandidagem. O povo, por sua vez, está cansado de falatórios cansativos, de firulas verbais que não intimidam os criminosos. A insegurança é avassaladora. Deixam famílias assustadas e temerosas.  Até quando, Santo Deus?

HÁ CONIVÊNCIA – No enfático texto “Uma sociedade conivente” (Correio Braziliense – 08/10), a jornalista Ana Dubeux luta contra o silêncio covarde. Repudia a sordidez e a mesquinharia da desprezível “corja branca”, empenhada em vencer todas as batalhas. Hipócritas e patrulheiros venais, dominados pelo ódio, que não permitem o crescimento, pessoal e profissional de outras pessoas. Camarilha que desrespeita a constituição, travestida de dona da verdade.

Dubeux repele acomodações que prejudicam o bem-estar e o crescimento coletivo da sociedade. A jornalista salienta, emocionada, que apesar do jogo sujo dos éticos e isentos de meia pataca, atravancando sonhos alheios, “em tempo, depois de muito sofrimento imposto, as minorias perseguidas e as mulheres estão levantando suas bandeiras e celebrando suas conquistas. Não sem dor, não sem ameaça, não sem ofensa. Ainda assim, crescem. E continuarão crescendo”.

ESQUECIMENTOS – Matéria longa da Constituição, no boletim Destaques da Semana, da Associação Brasileira de Imprensa( ABI),  sem nenhuma citação-exaltação ao relator-geral da constituinte, Bernardo Cabral,  ex-presidente da OAB Nacional, depois senador e ministro da justiça. É lamentável, tremendo desaforo, jornalismo ruim, uma abissal injustiça. mais ainda porque, pelo que sei, Bernardo Cabral é sócio da ABI há décadas.  Francamente.

Outro esquecidinho, inigualável fazedor de média, é o novo presidente do Supremo Tribunal Federal, Luís Roberto Barroso. O ministro Barroso incensa Lula e Fernando Henrique Cardoso como grandes democratas, e esquece de citar o ex-presidente Fernando Collor de Mello.

Foi ele que tirou o Brasil das amarras do atraso. Deixou leis que permanecem úteis aos brasileiros. O próprio FHC, em entrevista ao canal Consultor Jurídico, no ano passado, afirmou que o plano econômico do governo Collor foi essencial para a incrementação do Plano Real. Mas Barroso esqueceu…

As letras se unem para formar palavras amorosas que elevam os espíritos dos amantes

TRIBUNA DA INTERNET | Category | Paulo Peres | Page 7

Limongi. jornalista e poeta

Paulo Peres
Poemas & Canções

O jornalista e poeta amazonense Vicente Limongi Netto, radicado há anos em Brasília, demonstra como as “Letras Amorosas” estão presentes no cotidiano de nossas vidas.

LETRAS AMOROSAS
Vicente Limongi Netto

Saboreio palavras
nascidas nas nuvens,
letras miúdas e desamparadas.
Unidas, são elevadas aos
santuários das ilusões e bonanças.

Letras têm pudor,
são compassos da vida.
Rindo das amarguras, 
atravessam a infância 
fogosas, atrevidas e charmosas,
em direção a fortunas e sucessos.

Letras pedem socorro, 
são emotivas e passionais, 
choram indóceis e aflitas, 
amanhecem senhoras de si.

A tarefa final das letras é
elevar espíritos e suavizar almas, 
espantar tristeza, trilhar paixões e bondade, 
com o rosto colado
para adormecer no infinito.

Há 35 anos, o país recebia a Constituição Cidadã de Ulysses e de Bernardo Cabral

Fundação Ulysses on X: "Dr. Ulysses era um ferrenho defensor da democracia  e é nele que nos inspiramos sempre. "Temos ódio e nojo da ditadura",  declarou no discurso de promulgação da ConstituinteVicente Limongi Netto

Há 35 anos, o deputado Ulysses Guimarães, de pé, levantava os braços, entregando ao Brasil e aos brasileiros o documento que chamou de “Constituição cidadã”. Carta Magna que traduz anseios e direitos dos cidadãos. Enche de orgulho os brasileiros. Durante 20 meses, deputados e senadores constituintes discutiram temas e propostas de todos os segmentos da sociedade.

Como relator-geral dos exaustivos, calorosos e minuciosos trabalhos, o deputado amazonense, ex-presidente nacional da OAB, Bernardo Cabral, hoje com 91 anos.

Juntos com Cabral, os relatores adjuntos, José Fogaça, Adolfo de Oliveira e Antônio Carlos Konder Reis. Os dois últimos agora morando no céu.

PRESENÇA DE CABRAL – Algumas personalidades se manifestaram sobre Bernardo Cabral, exemplo marcante de homem público, vigoroso, isento, respeitado e competente. Atributos hoje escassos no cenário político. 

Para o presidente da CNC, José Roberto Tadros, “Bernardo Cabral é figura de dimensão histórica. Engrandeceu, com talento e sabedoria, tudo o que fez”. Por sua vez, o ex-procurador-geral da República e Doutor em Direito, Inocêncio Mártires Coelho, define Bernardo como “amigo lúcido, expressivo e admirável”.

No entender do senador Renan Calheiros, quatro vezes presidente do senado e do congresso nacional, Cabral “é ser humano grandioso, que nasceu para trabalhar pela coletividade. Na constituinte foi um bravo”. 

Por fim, opina o jornalista Alexandre Garcia: “Com a autoridade de ter sito relator da constituição, exija que ela seja cumprida em tudo que os constituintes escreveram”.

Ingrato e insensível, o ser humano costuma esquecer seus maiores benfeitores

Corpo do Rei Pelé começa a ser velado na Vila Belmiro - Jornal Sempre Nova  Lima

Câmara do DF recusou título de “Cidadão” a Pelé duas vezes

Vicente Limongi Netto

Na longa e entusiasmada entrevista ao Correio Braziliense (01/10), a gloriosa vice-governadora Celina Leão (ou Leoa?) afirmou que a luta pela manutenção do fundo constitucional de Brasília “foi uma construção histórica”. Bela e legítima sacada. Celina faltou acrescentar e recordar, como pleito justo, o que nenhuma boa alma fez até agora — a criação do Fundo Constitucional foi de autoria do constituinte Valmir Campelo, grande defensor de Brasília.

O Fundo foi criado e consagrado com apoios irrestritos do relator-geral Bernardo Cabral e do então presidente da Comissão do Distrito Federal, Mauro Benevides, determinando que a União destinasse recursos ao Distrito Federal, para educação, saúde e segurança pública.

Mais tarde, dentro desta equação política, criou-se, então, o Fundo Constitucional para atender Brasília. Registre-se e afixe-se.

GRANDE FIGURA – Valmir Campelo é um  personagem extraordinário. Ex-senador por Brasília, ministro aposentado do Tribunal de Contas da União (TCU) e ex-vice-presidente do Banco do Brasil. Mora em Brasília, vascaíno otimista e completa 79 anos de idade no vindouro dia 22. O ser humano, regra geral, costuma ter memória ruim. É ingrato e insensível. Para dizer o mínimo. Mas os benfeitores precisam ser lembrados.

Título de Cidadão Honorário de Brasília é honraria chula, desacreditada, avacalhada, banal, demagoga, oportunista. As vestais grávidas da Câmara Legislativa, também conhecida como “Casa dos Horrores”, repleta de endinheirados, evangélicos e corporativistas, tiveram o descaramento de negar duas vezes o título ao Rei Pelé.

Mais tarde, tentaram aliviar o remorso e a colossal desfeita, mas Pelé já havia partido. Patéticos e inacreditáveis.

FALSA HONRARIA – A nova fornada da medonha iniciativa, segundo a coluna Eixo Capital (Correio Braziliense -27/09) é um banquete de políticos e ministros de tribunais superiores.

Valha-me Deus. Não se sabe o que os impolutos senhores já fizeram por Brasília.  Quem sabe, belo dia, a Câmara Distrital tenha um estalo de Vieira e lembre de homenagear os candangos, operários, garis e donas de casa. 

Arthur Lira não tem senso de ridículo e pensa que é a cereja do bolo da política

A verdadeira sorte de Lula é a biografia de Arthur Lira | Jornalistas Livres

Charge do Miguel Paiva (Brasil 247)

Vicente Limongi Netto

A vestal grávida, presidente da Câmara Federal, tido como deputado Arthur Lira (PP-AL), tem o torpe hábito de plantar sordidez para colher mesquinharia. De acordo com a bem informada coluna “Esplanada” (Jornal de Brasilia – 18/03), Lira fez chegar ao presidente Lula que não gostaria de ver o jovem, respeitado e qualificado presidente do TCU, ministro Bruno Dantas, ser indicado ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), pelo fato de Dantas ser aliado do senador Renan Calheiros. Francamente.

É o fim da picada. Inacreditável arrogância de um presidente de uma Casa do legislativo, colocando a arte da política em nível tão baixo e desprezível.

DELÍCIAS NAS RUAS – É melhor esquecer a política, sempre suja e mesquinha, para contemplar a natureza, porque estão chegando as delícias que compõem o cenário de Brasília. São vistas em todo canto. Nas ruas, chácaras, mansões e condomínios. De várias origens e tamanhos. Sustentadas em galhos altos.

O começo da criação é com sol e chuva. Abençoada pelas nuvens e ventos suaves das estrelas. Os gomos verdes são parceiros dos gomos amarelos. O caldo viscoso e adorável é freado pelo caroço esfiapado. Comercializadas, são caras. Apreciadas também com casca e sal. Maduras, não resiste a pedradas.

As mangueiras saem do silêncio para indicar que a saborosa fruta está chegando. Elas pertencem à vida dos brasilienses. Mangas estão no paladar de abonados e pobres. Por meses, a temporada das mangas faz a alegria de muita gente, que pode colhê-las nas ruas, em Brasília e muitas outras cidades, especialmente, Belém e Manaus.

É deplorável a resistência de Lula, que não pretende nomear uma mulher para o STF

Imagem da Matéria

Charge do Duke (O Tempo)

Vicente Limongi Netto

Mulheres exigem respeito. Precisam e merecem ser mais vistas nos radares dos comandantes do país.  Nessa linha, a jornalista Ana Dubeux (“A justiça das mulheres”- Correio Braziliense – 24/09) permanece incansável na luta pelos direitos sociais e políticos das mulheres. Lula precisa parar com o bolorento jogo do empurrando com a barriga.

Sabe que pode trocá-las quando quiser. Como fez, pateticamente, com Ana Mozer. Para satisfazer o apetite feroz do centrão. Lula colocou dezenas de mulheres em ministérios, autarquias e bancos.

QUAL É A DÚVIDA – Por que não colocar uma mulher, também, no Supremo Tribunal Federal (STF), como clama a jornalista Ana Dubeux?

A meu ver, a indiferença desmerece as mulheres. Basta de desculpas esfarrapadas e lorotas. Dubeux enfatiza e finaliza, mantendo-se acesa e atenta a posição de luta:

“Mais mulheres no Judiciário em posições de poder é uma necessidade para corrigir injustiças históricas — não apenas a favor de outras mulheres, mas a favor de uma sociedade melhor para todos”. 

CALOR SELVAGEM – Aqui em Brasília e no resto do país, o calor selvagem acena para a sombra e água fresca. Guarda-chuva, boné e roupa leve aliviam o ardente massacre. O forte calor é vingança dos que destroem a natureza e o meio ambiente.

O filtro solar é parceiro de fé contra o câncer de pele. O calor derrete os ossos. O picolé e o sorvete são benvindos.  O brutal calor envelhece o espírito. Esmaga o verde. Azeda frutas. Briga com o suor. Aborrece os nervos. Cega o humor. Destrói alegrias. Entristece sonhos. Adormece o prazer. Desafia vaidades. Provoca tragédias. Esmorece idosos.

Bendita água. Protege os corpos e as almas. 

Promiscuidade, nepotismo e apadrinhamento estão esculhambando a política brasileira

CORRUPÇÃO: O que é Nepotismo Cruzado e suas consequências - Folha do Estado SC

Charge do Nani (naniihumor.com)

 Vicente Limongi Netto

Ao mesmo tempo, o noticiário político consegue ser hilário, patético e sinistro. O cardápio de cargos à disposição de senadores, deputados, governadores e ministro é atraente e apetitoso. É preciso fortalecer a base parlamentar agradando os gulosos partidos e seus membros influentes. Querem sempre mais.  O centrão tira o couro do governo sem perdão.  

Políticos, ministros e Lula tratam do assunto como se estivessem escalando times de futebol para disputar uma “pelada”, ou, então, escolhendo o tipo do filé para jantar. Afinal, ninguém é de ferro. Sobremesa predileto a cota. De quem é a cota? Do partido, do fulano, beltrano ou de Lula?

DEBOCHE COM O POVO – Os conchavos são intensos.  A pantomima é um abissal deboche com o povo, que deveria e merecia ser o mais ouvido e beneficiado com as escolhas. O judiciário também entra na rinha. Tribunais superiores tornaram-se meras casas políticas. erior

Para o Supremo e tribunais superiores, Lula precisa tirar da cartola nomes que defendam os interesses do governo. Se o escolhido for ministro de Estado, tem que ser também da cota do PT. É o fim da picada. 

Os jornais informam que determinado eleito, senador ou deputado, merece ser premiado com algum ministério porque pertence “a cota do partido tal”.  A televisão revela que o fulano será escolhido porque é exigência daquele partido que ajudou para a eleição de Lula. Colunistas garantem que beltrano vai ganhar ministério forte porque o partido dele tem bancada poderosa.

APADRINHAMENTO – Encontram um jeito de abrigar políticos derrotados em cargos do segundo escalão. São filiados a partidos aliados do governo, amigos do peito de figuras próximas a Lula ou são amigos pessoais do próprio presidente ou apadrinhados da primeira-dama, Janja. 

Quem tem padrinho ou madrinha, não morre pagão. Por fim, permanecem duas perguntas, aguardando respostas, dentro do viciado, cretino e surrado presidencialismo brasileiro: 1) quando, finalmente, anunciarão ministros e ministérios que trabalharão para solucionar os imensos problemas que afligem a maioria esmagadora da população? 2) Quando os ministérios passarão a ser escolhidos e conhecidos como legitimas cotas do cidadão?

Moraes pede que Mendonça “tenha dó!”, mas esquece que também o STF precisa “ter dó!”

URGENTE: Moraes e Mendonça discutem feio e promovem briga tensa no STF  (veja o vídeo)

Moraes exagera nas penas e pede que Mendonça tenha dó…

Vicente Limongi Netto

Um enfático “tenha dó”, duas vezes, do irritado ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, ao ministro André Mendonça, por criticar o espalhafatoso ministro da Justiça, Flávio Dino, trouxe de volta nas batucadas dos pagodeiros versos da dupla Claudinho e Bochecha, no samba “Tenha dó!”. Diz parte da letra:

“Tenha dó/de compaixão/tenha dó nas cordas do violão”. Nessa linha, no cotidiano do brasileiro, o tenha dó tem lugar cativo. Cresce como capim.

FATOS QUE DOEM – Aumenta, assustadoramente, a quantidade de moradores de rua, tenha dó!; a fome aumenta, é triste e desesperador ver pais que não têm nada de dar para comer aos filhos, tenha dó!; o governo pensando (pensando? foi mal) em comprar avião de luxo, autêntico hotel voador, para transportar Lula, Janja e aspones, tenha dó!

O ministro Alexandre de Moraes exagerou, tenha dó!, nas críticas ao jovem advogado que insultou os ministros da Suprema Corte. Não abriu o bico, porém, quando o desembargador aposentado afirmou que os mesmos ministros do STF são as pessoas mais odiadas do país tenha dó!

Faltam creches em Brasília, perto de 15 mil crianças aguardam vagas. A população cada vez mais insegura, com roubos, assaltos e assassinatos, tenha dó, governador Ibaneis Rocha!

OUTRAS DORES – A minirreforma eleitoral aprovada pela Câmara Federal insulta o bom senso e agride a sociedade, tenha dó! Lula cada vez mais refém dos gulosos do centrão, insaciáveis por vantagens. querem sempre mais, o povo que se dane, tenha dó! E os mais pobres sofrem sem bons postos médicos, sem vagas nos hospitais públicos, tenha dó!

De uma hora para outra, delator vira herói nacional, e para livrar a cara, entrega a própria mãe, tenha dó! Um escárnio, a numerosa comitiva de Lula a Cuba e aos Estados Unidos, mordomia que humilha e ofende milhões de brasileiros sem moradia, emprego e comida, tenha dó! Assim, podemos perguntar quando a maioria dos políticos vai finalmente começar a lutar pelos direitos e pleitos do cidadão, deixando de cuidar e preservar seus próprios interesses? Tenha dó!

RENAN EM FESTA – O senador Renan Calheiros é um homem público que não para de lutar pelas boas causas. Por isso, tem tantos eleitores em seu Estado e tanta importância na política nacional.

Quatro vezes presidente do Senado Federal. Defensor implacável da governabilidade, tornou-se aliado de primeira hora do presidente Lula.

Calheiros sustenta com fervor suas opiniões e pontos de vista. Sabe que a verdade sempre prevalece. O senador pelo MDB de Alagoas completa hoje (dia 16) 68 anos de idade. Calheiros é mais forte do que o histerismo das paixões políticas. A família é o oxigênio da sua força.

Foi lindo e emocionante ver Lula e Janja fazendo o “L” no 7 de Setembro

7 de setembro: Janja veste vermelho e 'faz o L' para apoiadores em desfile  em Brasília; veja vídeo - YouTube

Provocativa, Janja fez questão de ir de vermelho ao desfile

Vicente Limongi Netto

Singelo, harmonioso, divertido, inesquecível,  belo e agradável  o desfile de 7 de setembro na Esplanada. O público aplaudiu tudo com entusiasmo. O palanque presidencial colorido e elegante. Lotado de patriotas.  Dona Janja de vermelho, mostrando que o PT veio para ficar.  Lula usava vistoso terno azul esperança e com uma faixa presidencial imensa, passando do joelho, feita sob medida para Jair Bolsonaro, porque a anterior não cabia nele.

O boquirroto ministro do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli, não deu o ar da graça, depois de chutar o pau da barraca, com desastrada declaração contra a lava-jato, enfatizando que a prisão de Lula foi uma “armação”. Síntese da farsa anunciada: só Collor de Mello foi servido na bandeja dos capachos engravatados.

Quando o batalhão de cavalaria passou em frente ao palanque presidencial, os cavalos relincharam, saudando as autoridades. Lula não se fez de rogado, sorriu, fazendo um L. Foi emocionante.

VOTO SECRETO??? – Vergonhosa, ridícula, deplorável, arrogante, desprezível, infeliz e inacreditável declaração de Lula, favorável ao voto secreto dos ministros do Supremo Tribunal Federal.

“A sociedade não precisa saber como o ministro votou”, aduziu, esbaforido, o presidente, sem mostrar nenhum pudor. Lula deveria falar menos e comer mais jaboticabas. Nesse sentido, salientou o senador Alessandro Vieira (MDB-SE) que a declaração de Lula “já merece destaque no concurso de frase mais tosca do ano” (Coluna “Eixo Capital” – Correio Braziliense – 06/09).

Em defesa da abissal tolice de Lula, surgiu ofegante, fogoso saltitante, e altaneiro o ministro da Justiça, Flávio Dino, destaque do noticiário político como futuro ministro da Suprema Corte. E era só o que faltava…

Em final de carreira, Lula agora se dedica a resolver os problemas dos países amigos

Após 'maratona' de viagens, Lula deve fazer pausa de dois meses para se  recuperar de cirurgia

Lula esquece que o Brasil também tem gravíssimos problemas

Vicente Limongi Netto

Lula, aquele político brasileiro que raramente vai ao exterior, agendou viagem a Cuba. Depois, emenda para os Estados Unidos. O presidente faz muito bem em ajudar países necessitados, como Cuba, Venezuela, Argentina e Haiti. O Brasil tem tudo. Os brasileiros vivem bem. A comida é farta. Não há miséria. Não há mendigos nas ruas. Ninguém morre de frio. O país não tem enchentes nem desabamentos de casas nem de edifícios. Sem nenhum interesse subalterno, o congresso faz tudo que o governo manda.

No Brasil, ninguém mora pendurado em áreas de risco. Todas as casas têm água tratada e esgoto sanitário. O governo é sensacional. Cumpre tudo que promete. os juros são baixos. Ninguém reclama. Os pais de família são bem empregados.

NO MELHOR DOS MUNDOS – Não há criança sem escola. Todas elas são modernas e limpas. Os professores ganham bem. Contam com toda estrutura e segurança necessárias. As rodovias são seguras, bem sinalizadas.   Os serviços públicos são perfeitos. Ônibus são confortáveis. Todos têm segurança. As pessoas sabem que podem ir e voltar sossegados, sem atropelos, para casa.

Os aposentados são tratados com dignidade.  Todos os milhões de precatórios já foram pagos. Os aeroportos, hospitais, postos de saúde, rodoviárias, são belos exemplos para países desenvolvidos. O brasileiro não reclama de nada. Tem tudo do bom e do melhor.

A juventude brasileira é feliz, vive longe das drogas. Os poucos dependentes do vício são prontamente recolhidos e atendidos em clínicas especializadas espalhadas pelo Brasil inteiro. Prossiga, presidente Lula. Leve carinho e dinheiro aos povos que pedem socorro. Aproveite a viagem e vá ajudar também a Grécia, Portugal e a Itália. Beleza, beleza Lula, você é o cara!

DESCONFORTO CELULAR – Neste país maravilhoso que os políticos brasileiros criaram, dá para entender por que há pessoas inteligentes que estejam cada vez decepcionadas com os telefones celulares.

A verdade é que as operadoras da telefonia celular resolveram enlouquecer o usuário com desnecessárias chamadas de telemarketing, que nos incomodam o dia inteiro, é impressionante.

As operadoras Tim e Claro disputam entre si para ver qual a mais irritante, antipática e desagradável. Não dão sossego aos clientes. Insistem em ligações inoportunas. Não apenas de robôs, mas através de funcionários. Uma chatice que nenhum bom senso tolera. Meus pacotinhos estão cheios.

Se houvesse Pix mundial da falta de educação, o brasileiro fatalmente seria o primeiro lugar

Caos Controlado: Brasil PAÍS da "FALTA" DE EDUCAÇÃO

Charge do Sponholz (sponholz.arq;br)

Vicente Limongi Netto

Pix bancário facilita a vida de muita gente. Na contramão do Pix do bem, tem outro Pix infernizando o cotidiano. É o Pix imprudente, destrambelhado, trapalhão e irresponsável. Atua com inacreditável desembaraço em todos os cantos. Personalíssimo em atitudes erradas e perigosas.

Dirige sem jamais ligar a seta, pateticamente, quando vai mudar de faixa. Pix de alerta, desnecessariamente, dirige com o braço para fora, falando no celular, usando tablet, lanchando, jogando lixo no asfalto e até tomando cerveja.

Esse Pix sem educação, masculino ou feminino, dirige com sapato alto ou com chinelo de dedo, virando-se para conversar com quem está no banco traseiro, pode estar com criança ou cachorro no colo.

FAZENDO O FALSO PIX – São atitudes habituais e corriqueiras dos que usam o Pix falso. Fazer atalhos e trilhas nos jardins das praças para encurtar distâncias é outro Pix indesejado, feio e fora do tom. 

Nas ruas, cães ferozes sem focinheiras e donos de cachorros que não recolhem o cocô de seus amores de estimação, todos são do tipo de gente que adotou o desprezivel Pix ruim, indesejado pelo Banco Central. Motociclista em geral, que desrespeita vagas de idosos e deficientes, só têm no bolso o Pix falso. 

Morador inconsequente que queima lixo no quintal merece Pix dE inimigo do meio ambiente. Bares, restaurantes, botequins e templos religiosos que desrespeitam o horário de silêncio vão demorar a conseguir o legítimo Pix. 

ÍNDICE DE CONFIANÇA – O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec) aumentou 0,3% em agosto, alcançando a marca de 110,6 pontos, na zona de satisfação. Esse resultado marca o fim de três meses consecutivos de quedas, embora os dados revelem um desempenho desigual dos indicadores durante o mês.

A pesquisa, realizada mensalmente pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), mostrou que, mesmo com a confiança maior em relação ao mês anterior, os empresários do comércio estão menos otimistas em comparação ao mesmo período do ano passado, uma vez que o Icec caiu 10,8% em relação a agosto de 2022. 

“O cenário de confiança do empresário do comércio apresentou melhoras pontuais, mas os desafios diante das condições econômicas persistem além das incertezas do ambiente empresarial e do mercado de consumo”, afirma o presidente da CNC, José Roberto Tadros. Ele lembra que, apesar de o Icec apontar aumento do grau de otimismo, isso ainda não se traduziu em uma melhoria das expectativas anuais dos 54 comerciantes.

EXAGERADO – Creio que passam do ponto da lucidez politica declarações elogiosas exageradas do governador paulista, Tarcisio de Freitas, ao ex-presidente e mito de meia pataca, Jair Bolsonaro.

Como homem público com imenso futuro politico e governador do poderoso Estado São Paulo,  Tarcisio não precisa ser tão serviçal diante de um desastrado ex-presidente. Gratidão é boa virtude, mas Bolsonaro foi ruim para o Brasil e para os brasileiros, em todos os sentidos.

Na hora da verdade, o Congresso Nacional soube reconhecer a importância de Brasília

Câmara inicia sessão que deve votar Previdência no plenário; acompanhe ao  vivo | Jovem Pan

Ao voltar o arcabouço, o Congresso soube prestigiar Brasília

Vicente Limongi Netto

Entre mortos e feridos, salvaram-se todos aqueles que amam Brasília. Nessa linha, foi saudável, necessária e valiosa a união de todos os setores em defesa da manutenção do Fundo Constitucional do Distrito Federal.

Nessa linha, é preciso enfatizar e registrar, por justiça, que é da autoria do constituinte Valmir Campelo, depois senador e ministro aposentado do Tribunal de Contas da União (TCU), o artigo da Constituição que originou, depois de longos debates, com apoios irrestritos do relator-geral Bernardo Cabral e do então presidente da Comissão do Distrito Federal, Mauro Benevides, determinando que a União destine recursos ao Distrito Federal, para educação, saúde e segurança pública.

Mais tarde, dentro desta equação política, criou-se, então, o Fundo Constitucional para atender Brasília. Referendado pelo então presidente da República, Fernando Henrique Cardoso, em 6 junho de 2002.

ÂNSIAS DE VÔMITO – Triste, medonha e perversa quadra política brasileira. Bandido e estelionatário engravatado, agora condenado há 20 anos de prisão, depondo no Senado.

Traiçoeiramente, entregava até as entranhas imundas de outros facínoras aos quais até pouco tempo servia com impecável denodo, na esperança de ter pena reduzida, sob holofotes da mídia e aplausos de hienas. Tenho ânsias de vômito. 

GANSO FAZ FALTA – Lamento a ausência de Paulo Henrique Ganso na convocação de estreia do técnico Fernando Diniz.  Ganso é experiente profissional, sabe que só depende dele voltar a ser lembrado para a seleção brasileira. 

O futebol vistoso, objetivo e eficiente do meia do Fluminense seria valioso para toda seleção que se preze.

CRAQUE JOÃO – Dia 16 de agosto, o craque João Havelange completou 7 anos de morto.

Ninguém, em sã consciência, pode negar as valiosas contribuições do brasileiro Havelange, ao mundo do futebol, como presidente da então CBD, quando o Brasil conquistou três campeonatos mundiais e no comando da Fifa, quando tornou a entidade uma potência esportiva e financeira, com mais países-membros do que a ONU. 

Perdoar sempre, ensinava Dad Squarisi, uma das personagens mais importantes de Brasília

CBN - A rádio que toca notícia - Velório da jornalista Dad Squarisi será  hoje em Brasília

Dad Squarisi era uma das pessoas mais queridas da capital

Vicente Limongi Netto

Amorosa, justa e merecida, a edição impressa do Correio Braziliense (11/08), dedicada à encantadora, cativante e inesquecível Dad Squarisi. Parabéns ao editorial do jornal e aos textos comoventes de Ana Dubeux, Severino Francisco, Paulo Pestana, Conceição Freitas, Samanta Sallum, Ana Maria Campos, Silvestre Gorgulho e Denise Rothenburg.

Por decisão do Pai Supremo do Firmamento, a doce Dad tornou-se jardineira do céu. Para adubar, plantar e colher o que mais gostava e exortava:  amor, amizade, solidariedade e respeito às pessoas, paciência e devoção e ternura aos mais necessitados.

PERDOAR, SEMPRE – Dad recomendava desapego a tudo que soa ou representa amarguras e tolices. Ensinou, enfática: “Perdoar. Ódios, rancores e ressentimentos são cadáveres que clamam por sepultura”. Para ela, ‘perdoar faz bem a quem perdoa. Deus dá o exemplo. Perdoar é o vício do Senhor”.

Dad tinha razão. Espíritos serenos e pacificados atraem bons fluidos. Rejuvenescem o sorriso. Concluo assim, para não levar merecido puxão de orelha da Dad, mestra e artesã da palavra, que ensinava: “Seja simples, conciso e claro”. 

FALSOS MILITARES – Pai, general; filho, tenente-coronel. Cretinos e descarados receptadores e vendedores de joias, que foram ofertadas como presentes de governos árabes para o desgoverno do também enrolado e destrambelhado ex-capitão e ex-presidente Bolsonaro.

São figuras desprezíveis, indignas e desonestas. Enlameando a farda do Exército brasileiro. Pai e filho merecem ser expulsos da corporação.

E os árabes, que pensarão de nós. Somos um país cada vez mais imundo, indecoroso, desrespeitado e humilhado, aos olhos do mundo. Sou amigo fraternal de dois generais. Seguramente envergonhados com a dupla infame e ladra.

Confesso ter um problema — nunca tive paciência com a banda podre da mediocridade alheia

Otimismo | Charge | Notícias do dia

Charge do Frank (Arquivo Google)

Vicente Limongi Netto

Sou de poucos sorrisos. Sisudo. Diferente de grosseiro. Não dou trelas a venais e hipócritas, se raça envolvente, com sorriso de hiena. Vivo em paz, trocando o rancor pelo desprezo. Vivo e quero que os outros também vivam, como gostam, sem patrulhamento odioso. 

Admito, nessa linha, ao contrário da jornalista Ana Dubeux (Correio Braziliense – “O Clube da vida boa”- 30/07), que nunca tive paciência com grande parte da humanidade. Ou seja, com a banda podre da mediocridade alheia.

Dubeux argumenta que a maturidade clareia os horizontes. Verdade. “Livre-se de quem te deprime, te oprime, te diminui. No meu clube da risada só entra gente boa- e isso nada tem a ver com não compartilhar problemas, não acolher quem precisa, não chorar com nossos amigos, por suas perdas e dificuldades”, salienta a formidável Dubeux.  

PROPOSTA INDECENTE – A ótima Coluna do Estadão (30/07), na nota “Espacinho”, patética, cretina e despudorada pelo teor, chama o embaixador do Brasil em Portugal, Raimundo Carreiro, de “ex-ministro” do Tribunal de Contas da União (TCU).

Na verdade, Carreiro é ministro aposentado do tribunal. Ele aceitou uma proposta indecente para entrar numa negociação do Palácio do Planalto, no desgoverno Bolsonaro, para antecipar e acelerar sua aposentadoria em favor do então senador mineiro Antônio Anastacia.

O parlamentar tucano foi nomeado para o TCU, e Carreiro ganhou de presente a embaixada de Portugal.

DE FINO TRATO – Por fim, profissional de fino trato e gentil, o ex-preparador físico Pablo Fernández foi demitido pelo Flamengo e agora é lembrado, com insistência, para trabalhar com políticos brasileiros.

Deve dar prioridade para a irrecusável proposta do presidente do PL, Valdemar Costa Neto, que o convidou para integrar a segurança do ex-presidente Jair Bolsonaro.

Quanto ao treinador argentino Sampaoli, sua permanência no Flamengo está sendo exigida pela torcida de todos os demais clubes do país.  Ele está conseguindo enfraquecer o desmotivar o time, para alegria de seus adversários.

Simone Tebet demonstra maturidade política e suporta bem a nomeação de Pochmann

Simone Tebet: 'Abrir exceções põe por terra ganhos da reforma' - InfoMoney

Simone Tebet não entra na briga interna das facções do PT

Vicente Limongi Netto

Simone Tebet é do ramo. Sabe que boa cabrita não berra. O partido dela, o MDB, é aliado de primeira hora de Lula. Nos tempos de sol alto e, também, sobretudo, nas épocas de fortes temporais. Tebet obra bem como ministra do Planejamento. Não é tola de criar caso e fazer beicinho porque não foi ouvida nem cheirada na escola do novo presidente do IBGE. Pelo contrário, com cara alegre, elogiou a escolha do chefe de governo.

Aliás, Lula já tem imensos abacaxis para descascar. O MDB, integrado por expressivos e calejados membros, não vai colocar mais lenha na fogueira dos problemas do governo.

Mas é claro que exige respeito à ministra e não vai permitir que ela seja fritada. Brigar com o MDB de Jader, Renan e Sarney é parada indigesta. O partido sempre trabalhou para que a governabilidade não seja afetada.

PALHAÇO, NÃO! – O truculento ex-deputado Daniel Silveira erra feio, ao chamar o senador Marcos Do Val de “palhaço”, por envolvê-lo em conversas e armações golpistas com o ex-presidente Bolsonaro.

O atrapalhado e incapaz senador Do Val pode ser chamado, por exemplo, de cretino, idiota, desprezível, escória do mal. Jamais de palhaço.

A meu ver, a classe digna e trabalhadora dos artistas circenses, especialmente os palhaços, que leva alegria as crianças, não merece ser envolvida nem tão pouco comparada ou citada em artimanhas de destrambelhados que deslustram a vida pública brasileira.

JEAN WYLLYS – O governo Lula fez bem, suspendendo a nomeação do petulante, desrespeitoso, atrevido e arrogante Jean Wyllys para uma boquinha na Secretaria de Comunicação Social do Planalto, depois da repercussão altamente negativa dos coices levianos, açodados, equivocados e injustos que o histérico ex-deputado desferiu no governador gaúcho, Eduardo Leite.

Se antes de assumir ele procede assim, imaginem o que faria no Planalto caso realmente ganhasse o pretendido cargo de chefia…

É preciso encontrar meios severos para reduzir a violência contra as mulheres

Eu fui vítima há poucos dias. Muitas mulheres sentem | Política

As mulheres protestam pedindo mais rigor nas punições

Vicente Limongi Netto

Oportuna e necessária a exortação da jornalista Ana Dubeux, no Correio Braziliense: “Queremos paz para as mulheres”. Assim, cumprindo sua vigilante missão de zelar pelos interesses da população, o Correio promoveu, nesta quinta-feira, um seminário para discutir meios urgentes e severos para defender as mulheres contra a sanha assassina de canalhas e covardes.

Ana Dubeux tem razão ao exigir providências duras contra esta escória repugnante que cresce e amedronta o Brasil inteiro, não apenas Brasília: “Precisamos criar alternativas reais e rápidas, que se somem às soluções legais. Mulheres merecem e precisam de paz”, salienta Dubeux. Acrescento, fervoroso, precisam de amor, muito amor. 

DIA DO AMIGO – Por falar em amor, o dia 20 de julho tem um significado especial para todos que gostam de exaltar a arte de viver. É o Dia do Amigo. Ele preenche o vazio da alma. O amigo não nos deixar faltar nada.

É uma dádiva dos céus. Espanta a melancolia, fortalece o espírito. Estimula a convivência, respeita a individualidade. Pondera com sabedoria. Amo meus amigos. Não vivo sem eles.

No meu blog destaco o escritor francês Victor Hugo: “Um amigo pela metade, é um traidor pela metade”. E também Mário Quintana: “A amizade é o amor que nunca acaba”.

ESCOLHA INFELIZ -O ex-jogador Neto é um moleque irrecuperável. Figura desprezível e ignorante, que gosta de aparecer jogando as patas imundas naqueles que realmente trabalham pelo futebol e não lhe dão nenhuma importância.

O destrambelhado analista de meia pataca é o novo apresentador do “Apito Final”, na Band, no lugar de Milton Neves. Escolha infeliz.

Desculpas de Pazuello para não ser punido pelo Exército foram patéticas e ridículas

Governo decide efetivar Eduardo Pazuello no Ministério da Saúde - Congresso em Foco

Pazuello chegou até a participar de lives com Bolsonaro

Vicente Limongi Netto

Eleito deputado federal pelo Rio de Janeiro, o ex-ministro da Saúde, general Eduardo Pazuello (PL), voltou a pegar botinadas na virilha. Para amigos do peito, Pazuello fez candente e notável mea culpa, ao dizer que não foi informado que haveria carro de som e discursos na motociata da qual participou junto com o então presidente Bolsonaro, e não poderia fazê-lo por ser general da ativa.

A justificativa de Pazuello é pífia e até ridícula, ao dizer que não teve a intenção de subir no carro de som, mas foi “chamado” pelo presidente. Só faltou repetir que “uns mandam e outros obedecem…”

FALTA VERGONHA – Pazuello deveria ter vergonha de sair na rua, porque os militares que se prezam jamais cumprem ordens equivocadas e flagrantemente estúpidas. Mas no comando do Ministério da Saúde ele agiu assim, como um bajulador irresponsável, apoiando decisões ridículas do então chefe do governo, que desprezava as recomendações científicas.

O mais impressionante de tudo isso é que Pazuello se candidatou e foi eleito por bolsonaristas fanáticos, que apoiam o ex-presidente até mesmo quando toma decisões flagrantemente negativas.

Militares bajuladores e eleitores destrambelhados existem aos montões. Foram eles que conduziram ao Congresso um personagem desprezível como o general Pazuello.

BERNARDO CABRAL – Em respeito ao advogado Roberto Nascimento, que escreve brilhantes artigo na Tribuna da Internet, é preciso repudiar as farpas ao ex-deputado e ex-senador Bernardo Cabral.

E repasso um depoimento do lúcido e patriota general Agenor Francisco Homem de Carvalho, ex-chefe do gabinete militar do governo Collor, em que ele destaca a isenção de Bernardo Cabral na Constituinte:

“Bernardo Cabral foi o grande nome de nossa Constituição de 1988. Apesar de ter sido cassado anteriormente no regime militar, como relator não permitiu que houvesse os tão desejados revanchismos de ocasião. Assim, merece ser reconhecido e homenageado por todos nós. Parabéns pela sua fidelidade ao nosso amigo comum.”

Precisamos de uma “cultura da paz”, para acabar com massacres em escolas e creches

Num país insano, dor e desespero na creche em Blumenau

Vicente Limongi Netto

Todo profissional de imprensa que dispõe de espaço importante, faria um bem danado ao Brasil e aos brasileiros se dedicasse esforços para a cultura do bem, a exemplo de Ana Dubeux, do Correio Braziliense. Precisamos de um país desarmado, unido em espírito e vontade, para acabar com as colossais insanidades que tomaram conta não apenas do Brasil, mas do mundo.

Nesse sentido, Ana Dubeux escreveu com o vigor costumeiro no Correio Braziliense de 09/04, clamando “por uma cultura de paz”. Segundo a jornalista, não podemos permitir que o Brasil perca a batalha contra o mal.

RIGOR DA LEI – Seres já nascidos com a marca da crueldade e da covardia precisam ser punidos com o rigor da lei.  Sem dó nem piedade. Covardes que destroem famílias, que assassinam crianças, não merecem consideração nem perdão. Ana Dubeux sonha com cruzadas de abraços e de fé. O abraço preenche corações. Animam e aliviam o cotidiano, muitas vezes embrutecido, sem lugar para o diálogo, distante da tolerância e do desejo de servir o próximo. Carinho, atenção e abraço também precisam sensibilizar governantes.

Mas também é preciso mostrar firmeza de atitudes antes de acontecer as tragédias e as desgraças. Vontade política para unir mais os brasileiros. Expulsar dos corações de boa vontade sentimentos negativos, de ódio e de rancor que induzem ao mal.

Ana Dubeux abre os braços e o coração, e clama, em torno da importância do abraço:” Olhe em volta, abrace, escute as crianças, os amigos, os velhos, ajude a quem precisa, divida o que tem, seja solidário, acolha sempre que puder. Vamos semear o bem, porque o mal já está rendendo frutos, infelizmente”.

TRICOLOR EM FESTA – Vitória épica, consagradora, justa e apaixonante do Fluminense. Entrou em campo perdendo de 2 x 0 e teve lucidez, competência e garra para virar o placar, vencer o jogo e conquistar o bicampeonato carioca. Marcelo, Arias, Ganso e André mandaram no jogo. Flamengo tonto e desarrumado, subestimou o adversário e pagou caro.

Méritos para o treinador Fernando Diniz, que armou um Fluminense coeso e moderno, jogando futebol objetivo e inteligente.

De quebra, mostrando grandeza esportiva, com o chocolate de páscoa no couro rubro-negro, o Fluminense ajudou a mandar o treinador patético e boçal de volta para a sogra, em Portugal.

TADROS E BEZERRA – Boas novas e reconhecimento para Roberto Tadros e Guilherme Campelo Bezerra.

O presidente da Confederação Nacional do Comércio, Bens e Serviços foi convidado pelo presidente Lula para integrar o Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social Sustentável, o Conselhão da República. Por sua vez, o advogado brasiliense Guilherme Campelo foi nomeado Diretor de Licenciamento da Superintendência Nacional da Previdência Complementar- Previc.