Biden, Lula e Macron mostram que a política é uma arte em escassez

Waack: Política é uma arte que está em escassez | CNN Brasil

Três políticos importantes que desabam nas pesquisas 

William Waack
CNN Brasil

O que têm em comum as situações políticas nos Estados Unidos, na França e no Brasil? Parece que está em falta a arte da decisão política. Nos Estados Unidos, o presidente Joe Biden e seu time de assessores foram empurrando com a barriga a questão da idade do presidente e dos seus óbvios sinais de senilidade.

Decidiram arriscar chamando um debate contra Trump bem antes da eleição. Perderam feio. Hoje só se fala da senilidade de Biden, e como ele faria melhor se desistisse da reeleição.

MACRON ARRISCOU – Na França, o presidente Macron achou que não dava mais para empurrar com a barriga quando os partidos da ultradireita aumentaram bancadas nas eleições para o Parlamento Europeu. Decidiu arriscar convocando uma eleição legislativa antes da hora. Perdeu feio.

Agora só se discute como o governo de Macron vai sobreviver com uma Assembleia Nacional de oposição, com chances de indicar o próximo primeiro-ministro.

No Brasil, o presidente Lula decidiu deixar para depois um ajuste de contas públicas. Teria sido mais fácil bem lá no começo.

COM A BARRIGA – Lula vem empurrando com a barriga o inevitável, isto é, corte de gastos, contenção de despesas, numa situação que teima em não se resolver por si mesma. Hoje, aumenta a desconfiança com a política fiscal e só ficou mais difícil a tarefa de Lula de governar.

Na política, que é uma grande escola de vida, aprende-se que arriscar tudo numa cartada só pode pôr tudo a perder. Aprende-se que empurrar com a barriga pode tornar tudo apenas mais difícil com o tempo.

Política é uma arte. E, ao que parece, está em certa escassez.

4 thoughts on “Biden, Lula e Macron mostram que a política é uma arte em escassez

  1. Rapaz o cara chamar um corrupto ladrao condenado em todas as instâncias de “político importante” só mesmo sendo um imbecil. Esse canalha está acabando com esse país vagabundo. 39 ministérios todos comandados por corruptos muitos que inclusive presos. Ah país vagabundo.

  2. Que política, Waack, a Política com P maiúsculo ou a politicalha-partidária-eleitoral ? Fala sério Bussunda, que país é este Renato Russo, é bonito isso Lilico ? Esses “jornalistas” tb, pelo amor de Deus, às vezes parece que não não sei pô, se são jornalista ou jornaleiros, assim como o carioca dono de banca de jornal que virou dono de um Partido que teve como liderança nacional nada mais e nada menos que Leonel Brizola. Pode isso, Arnaldo ?

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