Além de Milei no Sul, Lula terá um espinho ao Norte, se Trump se eleger

Ed Raposo on X: "Acertaram um tiro de raspão na orelha de Donald Trump durante comício. Ele levantou de punho cerrado e com o rosto ensanguentado. Imagem histórica. Os EUA já tem

Lula previu que Trump usaria essa foto na campanha

Elio Gaspari
O Globo/Folha

Se Donald Trump se reeleger, Lula ficará com dois espinhos, pois já tem o argentino Javier Milei ao sul. Ele poderia ficar com suas incontinências verbais restritas aos corintianos.

Quando ele comentou a fotografia do atentado a Trump, saiu-se com essa: “Eu sinceramente acho que o Trump vai tentar tirar proveito disso. Aquela foto dele com o braço erguido, aquilo, se fosse encomendado, não sairia melhor. Ele vai explorar isso”.

LEMBRANDO KENNEDY – Imagine-se como ficaria a relação do Brasil com o presidente americano se, em 1963, John Kennedy tivesse se livrado dos dois tiros e o presidente brasileiro João Goulart dissesse uma dessas.

Joe Biden arrisca virar um presidente americano de um só mandato. O grande mistério estará em contar como ele destruiu quatro anos de governo em menos de um mês.

É verdade que a sorte não o ajudou, e a Convenção nos EUA reflete culto a Trump no Partido Republicano.

BOB DYLAN – Donald Trump diz que tem Deus ao seu lado, e o fato de ter saído vivo do atentado mostra que é pelo menos um homem de muita sorte.

Deveria deixar Deus de fora, até porque, faz tempo, o poeta Bob Dylan cantou:

“Judas Iscariotes tinha Deus ao seu lado”.

4 thoughts on “Além de Milei no Sul, Lula terá um espinho ao Norte, se Trump se eleger

  1. Biden, curvado e com aspecto de parkinsonismo, seguiu os conselhos de Obama e saiu do páreo.

    É que as eleições americanas são negociadas muito antes e o impasse gerava prejuízos.

    Mas, fica na história um registro do etarismo.

    Do capacitismo.

    Da cara-de-pau.

    Trump faz uma defesa do isolamento e o seu excesso tem efeitos colaterais.

    Também defende a paz majoritária, com apoio a Israel e à Rússia, como solução.

    Seguindo essa lógica, deve também defender a China em relação a Taiwan.

    Nesse Tabuleiro, a Venezuela de Maduro e o velho regime de Cuba são apoiados pela Rússia de Putin, que também apoia Trump e um eventual Bolsonaro no Brasil.

    Vai entender.

  2. Mais um “desafeto” do presidemente na presidência que, desta vez não é nem mais nem menos do que na dos EUA. Se a eleição municipal já está tirando o sono do presidemente, já calculando o tamanho da derrota nesta eleição, a bronca que arrumou com o presidente argentino e, para piorar de vez, uma possível derrota do seu irmão e aliado, o ditador venezuelano vai ser de dar AVC até nos mais sadios. Haja ansiolítico.

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