
Vejam a categoria da empresa que vai levar R$ 328 milhões
Manuel Marçal e Tácio Lorran
Metrópoles
O Ministério da Gestão e da Inovação (MGI) caminha para firmar contrato de R$ 328 milhões com empresa de terceirização investigada pela Polícia Federal (PF) e pela Controladoria-Geral da União (CGU) por fraudes em licitações do governo federal.
Habilitada no pregão, a Esplanada Serviços Terceirizados LTDA é suspeita de integrar grupo de empresas do setor que simulavam concorrência e fraudavam licitações para obter contratos com o poder público que, juntos, alcançam cifras bilionárias. As companhias, incluindo a Esplanada, chegaram a ser alvo de mandado de busca e apreensão no dia 11 de fevereiro deste ano, no âmbito da Operação Dissímulo, da PF.
PEDIDO AO TCU – A oposição acionou o Tribunal de Contas da União (TCU) para que o órgão investigue um contrato de R$ 328 milhões firmado pelo governo federal. Conforme revelou a coluna, o Ministério da Gestão e Inovação (MGI) homologou o contrato milionário com a Esplanada Serviços Terceirizados LTDA, para contratação de 1.216 funcionários terceirizados para 12 ministérios. O prazo inicial da prestação de serviço, inicialmente, é de 3 anos, podendo ser prorrogado por até 10 anos.
Autora da representação encaminhada ao TCU, a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) destacou no documento que a “situação é preocupante”, uma vez que habilitação, pelo MGI, da Esplanada Serviços para a licitação “se deu pouco tempo após a deflagração da operação policial”.
Procurado, o tribunal de contas informou ter aberto um processo. A relatoria é do ministro do TCU Jhonatan de Jesus.
INDÍCIOS CONCRETOS – No pedido, Zambelli afirma que a lei que regula licitações permite rejeitar empresas sob investigação criminal quando há indícios concretos de irregularidades. O alerta, segundo disse, é para o risco de prejuízo ao erário e de infiltração criminosa na administração pública.
“Ressalte-se que a publicidade dos fatos investigados já seria suficiente para ensejar uma análise mais cautelosa da habilitação, conforme impõe o princípio da moralidade administrativa”, escreveu Zambelli.
“No entanto, não há registro de medidas adicionais adotadas para suspender a contratação, reavaliar a concorrência ou ao menos instaurar procedimento de diligência para esclarecimentos adicionais, o que compromete a segurança jurídica e o interesse público”, frisou a deputada.
NÃO É O CASO – “A restrição à participação de uma empresa em licitações só pode ser imposta nos casos previstos em lei, tais como quando há sanções administrativas ou penalidades em vigor, nos termos da Lei nº 14.133/2021. Mas não é este o caso em questão”, escreveu Zambelli ao TCU.
Quando da celebração do contrato, o MGI informou à coluna que não há sanções administrativas e penalidades atribuídas à empresa e que “adotou todas as cautelas necessárias previamente à homologação”.
A pasta comanda pela ministra Esther Dweck argumentou, também, que a Esplanada Serviços teve toda documentação “analisada rigorosamente, com base nos requisitos previstos no edital e na legislação aplicável” e que vai acompanhar, junto aos órgãos de controle, a execução do contrato.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – O fato concreto é que as autoridades parecem ter perdido completamente o respeito e a dignidade. Ao invés de enxugar a máquina administrativa e cortar gastos, o governo abre licitação de R$ 328 milhões para beneficiar uma microempresa cuja precariedade da sede é altamente reveladora e diz tudo. É preciso ser muito irresponsável para contratar uma empresa mambembe como esta. (C.N.)
A “faxada” é típica de escoadouro de favela.
Como pode uma empresa com essa apresentação amealhe tamanha fortuna?
Aliás, eu que não estou entendendo. Na verdade como é tudo arranjado, não precisa caprichar e nem gastar muito dinheiro com a apresentação da empresa.
Pensando bem, é jogar dinheiro fora.
Somos assaltados a cada ZEPTOSEGUNDOS!
José Luis
Amigão
Esquece do caso do “arroz”, que o Latrocida de Noves Dedos ia vender mais barato.??
Veja a foto da Empresa “Multi-Nacional” que estava vencendo o leilão de arroz….
aquele abraço
Vencedor de leilão de arroz foi citado em caso de fraude licitatória
Investigação contra deputado envolveu Wisley A. de Souza, cuja empresa receberá R$ 736,3 milhões do governo Lula; STF arquivou caso…
https://www.poder360.com.br/justica/vencedor-de-leilao-de-arroz-foi-citado-em-caso-de-fraude-licitatoria/
Quiseram o retorno do PT ao governo, e ele está entregando que sempre fez.
Um trambique só vira escândalo quando é divulgado.
Tem muito mais pra vir a furo.
Sou flamenguista e estou injuriado, alguns desgraçados querem adotar a camisa vermelha para nossa seleção.
A camisa amarelinha ofende a Nike e outro tanto de vagabundos que não tem o que fazer.
Pelo menos um vez por dia vou esculhambar esses mal paridos que querem empurrar de goela abaixo esse vermelho diabólico.
Da minha parte vai ter boicote e muita avacalhação com esses vermes.
Boicote já com a Nike!
Deu no Claudio Humberto
Motivação eleitoral
Novo patrocinador da CBF, a Jordan (marca da Nike) estreia mudando a cor da camisa da Seleção para vermelho, na Copa de 2026, em plena campanha eleitoral presidencial. Grave não é os lacradores da Nike fazerem a presepada, é a CBF vender o uso eleitoral da ex-canarinha.
Bandeira será vermelha
A mudança na cor da Seleção debocha da máxima conservadora de que “a bandeira do Brasil jamais será vermelha”. Parece que é esse o plano, a começar pelo enterro da camisa mais respeitada do futebol mundial.
Nike e adeptos
Vão a put a keep are you!
Sr. Pimenta
Pesquise para saber de que partideco pertence o atual Presidemente da Casa Bandida do Futebol, (CBF)….
aquele abraço
Desculpem os otimistas mas não vejo com nenhuma surpresa: este é o padrão na administração pública – executivo, judiciário e legislativo – seja municipal, estadual ou federal.
Na mosca…
Incompetentes, safados, ladrões, irresponsáveis, roedores insaciáveis, criminosos vulgares, como diz nosso Editor-Chefe.
Uma verdadeira ratoeira 🪤