
Charge do Jorge Braga ( Arquivo Google)
Pedro do Coutto
O recente episódio envolvendo o aumento do IOF, seguido por um recuo constrangedor da equipe econômica, expôs mais do que um erro técnico ou uma mudança estratégica. Ele revelou uma profunda desarticulação entre os planejamentos e a execução das políticas financeiras do governo. O vaivém na decisão não apenas afetou o mercado, mas também comprometeu a credibilidade da gestão econômica perante investidores, analistas e a sociedade.
A hesitação do Ministério da Fazenda diante da pressão política e da reação pública evidenciou um problema maior: a falta de coesão entre os discursos e as ações. A impressão que se passa é de um governo que testa hipóteses em tempo real, sem considerar os impactos estruturais ou mesmo os compromissos assumidos anteriormente. A imagem que fica é a de uma gestão vacilante, sem uma bússola clara.
FRAGILIDADE – Esse tipo de comportamento, infelizmente, não é um caso isolado. A instabilidade econômica e a fragilidade nas decisões encontram paralelos nos escândalos recentes envolvendo o INSS. Como explicar a ocorrência de nove milhões de fraudes em um sistema que já havia sido denunciado publicamente? A resposta não está apenas na má gestão, mas na conivência passiva com o descontrole.
A intervenção direta do presidente Lula no INSS e a posterior demissão de Carlos Lupi demonstram que a crise extrapolou os limites técnicos e se tornou um problema político. A substituição de nomes, no entanto, não resolve a ausência de um projeto sólido. Sem uma estratégia coerente, mudanças de comando podem até sinalizar ação, mas não garantem eficiência.
Mais preocupante é a recorrência desse padrão de improviso e correção. A gestão econômica precisa de estabilidade, previsibilidade e responsabilidade. O Brasil, diante de desafios internos e externos, não pode se dar ao luxo de decisões tomadas ao sabor do vento, com recuos apressados que só reforçam a percepção de um governo desorganizado.
VULNERABILIDADE – A fragilidade das estruturas de fiscalização e controle, evidenciada no caso do INSS, expõe uma vulnerabilidade perigosa. Se nem mesmo denúncias públicas são capazes de provocar respostas rápidas e eficazes, o que esperar de outras áreas igualmente sensíveis? O dano institucional é profundo e de longo alcance.
O mais alarmante é que esses episódios não parecem provocar no governo uma reflexão estratégica de médio e longo prazo. A impressão que se tem é de um foco exclusivo na gestão de crises, sempre reagindo a escândalos e pressões, em vez de atuar preventivamente com base em dados e planejamento sério. Isso mina a confiança de todos os setores da sociedade.
Enquanto não houver um reposicionamento firme das lideranças da área econômica, com diretrizes claras, transparência e compromisso com a estabilidade, os sinais de fraqueza e vacilação continuarão a pautar a percepção pública sobre o governo. E em política, como se sabe, a confiança é um ativo difícil de recuperar uma vez perdido.
Esperar que um analfabeto e costumaz bebum, além de senil, administre um país é mais do que acreditar em Papai Noel é imbecilidade pura.
Reflexão estratégica, Sr. Pedro do Coutto? Bastaria que o governo, de imediato, se mobilizasse para sequestrar todo o patrimônio das associações e dirigentes que roubaram o dinheiro dos aposentados; mas como fazê-lo, se o comandante da maracutaia é o próprio Presidente Lula?
O problema é que a dupla lula/PT se acha dona do bolso do contribuinte, não se constrangendo a enfiar a mão no dito cujo a seu bel prazer.
Acham que povo é para ser “ordenhado” a toda hora.
O Brasil tem a maior carga tributária do mundo, recebendo de volta do poder público, o pior serviço
que se possa imaginar.
Imposto de uns, é para sustentar a boa vida de outros, então o que se vê é o povo sufocado pela taxação exagerada do governo.
Vamos nos tornar uma argentina peronista já já.
Falta de massa cinzenta. Um cara que colou na prova de economia, como pode ser ministro da fazenda