
Charge do Miguel (Arquivo Google)
Eduardo Barretto e Vinícius Valfré
Estadão
A Controladoria-Geral da União (CGU) recebeu para uma reunião a cúpula da Confederação Nacional dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares (Contag), investigada por supostas fraudes no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). O encontro dos principais auxiliares do ministro da CGU, Vinícius Carvalho, com a entidade ligada ao PT aconteceu uma semana após a própria controladoria apontar que a entidade tentou descontar benefícios de 22 mortos. A Contag é investigada pela CGU, pela Polícia Federal e pela CPI do INSS.
Em 30 de julho, uma semana antes da reunião, uma nota técnica da CGU concluiu que a Contag tentou descontar benefícios previdenciários de ao menos 22 pessoas que estavam mortas havia mais de três meses. O documento, revelado pelo Estadão, foi enviado à CPI do INSS, e recomendou a abertura de uma investigação na CGU contra a Contag.
DIÁLOGO INSTITUCIONAL – A reunião aconteceu em 5 de agosto deste ano na sede da CGU, das 15h às 16h. A Coluna do Estadão apurou que quem conduziu a agenda foi Alfredo Ermirio, chefe de gabinete do ministro da CGU. Também participaram a assessora especial do ministro Maria Victoria Hernandez e o assessor Pablo Souza. Do lado da Contag, estavam a presidente, Vânia Marques; o secretário de Políticas Sociais, Antônio Erinaldo; o assessor jurídico Antônio Farani; e o assessor Evandro Melo.
Procurada pela Coluna do Estadão, a CGU afirmou que a reunião teve caráter de “diálogo institucional” e tratou de uma auditoria sobre descontos de beneficiários do INSS. O ministério negou conflito de interesses por ter se reunido com a entidade investigada. A Coluna pediu que a CGU enviasse a ata da reunião, o que não aconteceu.
Ao contrário da pasta, a Contag disse que o encontro tratou apenas das reivindicações da entidade para a agricultura familiar, assunto que sequer foi mencionado na nota da CGU.
R$ 2 BILHÕES – A investigação teve início em setembro com a instauração de um processo administrativo de responsabilização (PAR). Esse tipo de apuração investiga condutas de empresas por atos lesivos à administração pública com base na Lei Anticorrupção. A CGU afirmou que o processo segue tramitando e deve ser concluído até junho de 2026.
Os auditores apontaram diversas suspeitas em relação à entidade. Uma delas foi a de apresentar autorizações inaptas “de maneira massiva” para descontos em benefícios. Segundo o relatório, a Contag também produziu documentos falsos para a obtenção de acordos com beneficiários.
O Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) informou à CPI do INSS que a Contag movimentou R$ 2 bilhões em um ano. De acordo com o órgão de combate à lavagem de dinheiro, uma parte das transações foi classificada como “suspeitas de irregularidades, podendo caracterizar desvio com fraudes”.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – A Contag é uma associação politicamente próxima do PT, partido do presidente Lula. Além de sindicatos de trabalhadores rurais, a associação reúne a Central Única dos Trabalhadores (CUT) e o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST), grupos historicamente apoiadores dos governos petistas. O ex-presidente Aristides Veras, por exemplo, é irmão do deputado federal Carlos Veras (PT-PE). Mas o que esperar de uma organização ligada ao PT? É tudo uma lama, com Frei Chico, a nora e um dos filhos agora envolvidos em novas maracutaias. Com toda certeza, Lula não aprendeu nada naqueles 580 dias que passou na cadeia. É pena. (C.N.)
Chanceler alemão diz que ‘todos ficaram felizes’ de deixar Belém, sede da COP30
Friedrich Merz disse ter perguntado a jornalistas alemães que o acompanharam à conferência do clima quem gostaria de ficar: ‘nenhum levantou a mão’.
O chanceler alemão afirmou que todos os jornalistas que o acompanharam à COP30, em Belém – PA, “ficaram felizes” de deixar “aquele lugar” e viajar de volta para a Alemanha.
Fonte: Revista Veja, Mundo, 17 nov 2025, 16h42 Por Nicholas Shores
A imagem da FLOP30, Barba e Serenguéti não estaria ficando comprometida com ocorrências havidas lá?
Brasil se tornou uma sociedade assistencialista, em vez de estimular o investimento
A substituição do Bolsa Escola pelo Bolsa Família universalizou a transferência, mas acabou com a ‘marca’: a escola; 130 milhões de pessoas dependem de transferência de renda
Com o modelo de seus programas sociais, o Brasil decidiu investir em seus adultos e idosos e abandonou suas crianças
A economia brasileira cresce abaixo da média dos países emergentes há 50 anos.
Ao longo desses anos, em lugar de estimular o investimento, seja em capital humano, seja em capital físico, o Brasil se tornou uma sociedade assistencialista.
Com a desculpa de diminuir a pobreza, criamos um conjunto de instituições cujo objetivo é transferir renda sem qualquer contrapartida.
A sociedade é a responsável pela pobreza. E, se é responsável pela pobreza, os pobres não podem fazer nada para melhorar sua posição.
De acordo com o Benefício de Prestação Continuada (BPC), qualquer cidadão brasileiro, ao atingir 65 anos, mesmo sem ter contribuído para a Previdência Social, tem direito a uma transferência mensal de um salário-mínimo, desde que não tenha outra fonte de renda.
O trabalhador prefere permanecer informal para não pagar a contribuição à Previdência Social. É um desincentivo ao emprego formal. Hoje, o BPC atende a aproximadamente 6 milhões de trabalhadores.
O maior programa de transferência de renda é o Bolsa Família, que atende a aproximadamente 20 milhões de famílias. Como o tamanho médio da família brasileira é de quatro pessoas, atende a aproximadamente 80 milhões de pessoas.
O Bolsa Escola, que antecedeu o Bolsa Família, tinha um objetivo claro: criar incentivo para que as famílias colocassem seus filhos na escola. A “marca” era a escola. A substituição do Bolsa Escola pelo Bolsa Família universalizou a transferência, mas acabou com a “marca”: a escola.
Só com esses programas, cerca de 130 milhões de pessoas dependem de transferência de renda.
Ao universalizar o acesso ao ensino fundamental, o País teve grande perda de qualidade do sistema público escolar, apesar do aumento de recursos públicos para a educação.
Ao ceder à pressão das corporações, principalmente de professores, o Estado brasileiro se recusa a transferir a gestão dos serviços educacionais para o setor privado, mantendo a baixa qualidade da educação pública.
O resultado é um sistema público, que é gratuito, de pior qualidade do que o privado, que é pago. Os filhos dos ricos vão para o sistema privado e os dos pobres para o sistema público.
O auge da capacidade de aprendizado do ser humano ocorre até os seis anos de idade. Se deixamos de investir nas crianças, é difícil recuperar o tempo perdido.
O Brasil decidiu investir em seus adultos e idosos e abandonou suas crianças.
O resultado é uma elevada porcentagem da população na pobreza, dependente de programas de transferência de renda e geradores de desigualdade.
E o País fica cada vez mais distante da fronteira tecnológica.
Fonte: O Estado de S. Paulo, Opinião, 14/11/2025 | 22h20 Por José Márcio de Camargo, professor aposentado do Departamento de Economia da PUC-Rio, é economista-chefe da Genial Investimentos.
Das desonerações, isenções tributárias, emendas orçamentárias, juros da dívida, fundos partidário e eleitoral, subsídios, privilégios etc. o gajo não falou em cortar nada.
temos a irresistível vocação de seguir modernidades e zombar de conhecimentos seculares.
aqui no sul existe dois ditados muito populares para explicar coko nao se acreditar em mudancas de cenários muito conhecidos:
” De onde menos se esoera, dai mesmo, é que não vai sair nada”
ou.
” cachorro que come ovelhas, só matando”
vejam se isto não se aplica completamente a expectativas de um mundo diferente, nas ações de quadrilhas desnudadas., comprovadas e condenadas.
basta de termos esperanças de que a raposa nao vai atacar o galinheiro
como é possivel que ainda nis perguntarmos sobre como Hitler enganbelou toda akemanha. ee vigemos a décadas com esta surrealidade chamada lulace pt?
como se dizia antigamente:
cartas para a redacao
“Estancando Sangrias!”