Governos são cada vez mais pesados e incompetentes, diz The Economist

2023: O ANO-OSTENTAÇÃO COM DINHEIRO PÚBLICO | JORNAL DA BESTA FUBANA

Charge do Schmock (Revista Oeste)

Deu na The Economist

É possível sentir que os governos não são tão competentes quanto já foram um dia. Ao entrar na Casa Branca em 2021, o presidente Joe Biden prometeu revitalizar a infraestrutura americana. Na verdade, os gastos com estradas e ferrovias diminuíram. Um plano para expandir o acesso à internet banda larga rápida para americanos em zonas rurais até agora não ajudou absolutamente ninguém. O Serviço Nacional de Saúde do Reino Unido consome cada vez mais dinheiro e oferece um cuidado cada vez pior.

A Alemanha desativou suas últimas três usinas nucleares no ano passado, apesar das incertezas sobre fornecimento de energia. Os trens do país, que uma vez foram fonte de orgulho nacional, agora frequentemente atrasam.

GASTANÇA – Você também pode ter notado que os governos estão maiores do que já foram. Enquanto em 1960 os gastos estatais pelo mundo desenvolvido eram equivalentes a 30% do PIB, agora estão acima de 40%. Em alguns países, o crescimento do poder econômico do Estado tem sido ainda mais dramático. Desde meados dos anos 1990, os gastos governamentais do Reino Unido subiram seis pontos porcentuais do PIB, enquanto os da Coreia do Sul aumentaram dez pontos. Tudo isso levanta um paradoxo: se os governos são tão grandes, por que são tão ineficazes?

A resposta é que eles se tornaram o que pode ser chamado de “Leviatãs Pesadões”. Nas últimas décadas, os governos supervisionaram uma enorme expansão nos gastos com direitos. Como não houve um aumento correspondente nos impostos, a redistribuição está deslocando gastos em outras funções do governo. Isso, por sua vez, está prejudicando a qualidade dos serviços públicos e das burocracias.

DESENCANTO – O fenômeno pode ajudar a explicar por que as pessoas pelo mundo desenvolvido têm tão pouca fé nos políticos. Isso também pode ajudar a explicar por que o crescimento econômico pelo mundo desenvolvido é fraco pelos padrões históricos.

Os Estados Unidos, que tem alguns dos melhores dados fiscais, mostra como um governo se tornou um “Leviatã Pesadão”. No início dos anos 1950, os gastos estatais com serviços públicos, incluindo tudo, desde pagar salários de professores a construir hospitais, equivaliam a 25% do PIB do país. Ao mesmo tempo, os gastos com direitos, definidos de forma ampla, eram um pequeno item, com despesas tanto em pensões quanto em outros tipos de assistência social equivalentes a cerca de 3% do PIB.

 Hoje, a situação é bem diferente. Os gastos do governo americano com direitos aumentaram, e os gastos com serviços públicos despencaram. Ambos igualam cerca de 15% do PIB.

###
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG –
Percebam que a The Economist não está sugerindo privatizações. A solução é enxugar os governos, torná-los mais baratos e produtivos, reduzindo os gastos e os penduricalhos. Mas no Brasil isso não vai acontecer. Ao invés de reduzir os custos do governo, o sonho dessa gente é privatizar a Petrobras, como fizeram com a Vale do Rio Doce. É lamentável. (C.N.)

11 thoughts on “Governos são cada vez mais pesados e incompetentes, diz The Economist

  1. Mais do que arrancar os penduricalhos.

    Primeiro é preciso retirar o poder ilimitado dos indivíduos que agem como donos do Estado, tamanhas as regalias, o poder de barganha sobre a sociedade e o corporativismo.

    Aqui precisamos reduzir os superpoderes de juízes e promotores, que se acham donos do Estado, por seus títulos de nobreza vitalícios.

  2. Sr. Newton,

    Por isso que o Ladrão disse que é um comunista refinado…..

    Gente coisa é outra fina, o Ladrão quer comer cortes de carnes nobres….

    Veja se o Ladrão está preocupado com os gastos ou com os pobres deste Páis.

    Perguntar não ofende, e a picanha e cerveja para o povo.??

    Governo paga R$ 57 mil para treinar cozinheiros de Lula e Janja

    Capacitação na área de gastronomia inclui treinamento de cortes de carnes nobres, preparo de churrasco, frutos do mar, entre outros

    https://www.metropoles.com/colunas/tacio-lorran/governo-paga-r-57-mil-para-treinar-cozinheiros-de-lula-e-janja

    aquele abraço

    Como um Páis pode dar certo com gentalhas vagabundos desse tipinho…..

    • Alçados, salvo raríssimas excessões são sabotadores e provocam o suicidio(bancarrota) das nações, onde são meros prepostos de interesses estrangeiros!
      PS. Sintam-se, como tais!!

  3. Uma pergunta não respondida pela revista. Por que os Estados estão gastando mais em direitos em relação ao PIB?

    Vou listar algumas coisas que a revista não abordou, para reflexão:

    – envelhecimento da população (aumento gastos previdência, saúde e pensões);
    – menos empregos qualificados;
    – aumento da informalidade;
    – aumento dos monopólios (redução de empresas|);
    – empresas pagando menos impostos (paraísos fiscais);
    – aumento da automação (com menos empregos);
    – aumento do capitalismo financeiro em detrimento do industrial. .

    E todos esse aumento de gastos sem o correspondente aumento dos impostos. Portanto, a coisa tende a piorar.

    Quais as sugestões?

  4. Esta mais do que provado , que essa grande quantidade de partidos políticos (parlamentares) são perfeitamente ” desnecessários , inúteis e nocivos ” ao Brasil , portanto urge reduzir em 50% a quantidade de partidos e proibir a criação de outros partidos , além de proibir que pessoas com contas a prestarem a ” polícia e justiça ” , se inscrevam e candidatem a quaisquer cargos eletivos públicos , reativar o concurso publico para juízes .

  5. José Carlos, talvez fosse mais positivo aumentar o número de partidos, já que foi um negócio que deu certo. Brincadeira, te passo o capítulo Dos Partidos Políticos,
    do “Meu Pé de Jabuticaba”

    Partidos Políticos

    Empresas, grupos empreendedores, quadrilhas? Não, quadrilhas não, não é politicamente correto, no Brasil apelidados de “partidos políticos” são investimentos relativamente baratos, já que os recurso vem da Viúva ou dos “clientes” com retorno astronómico e seguro e deve ser por isso que essa doce jabuticaba é tão abundante, somente registrados são 33 partidos e há mais 77 aguardando registro, mas o Cartório que fornece o alvará de funcionamento é muito exigente nas condições éticas das agremiações, senão vejam o nível das já registradas.

    Mas, para avaliar-nos se essa quantidade representa uma jabuticaba, seria melhor fazer nossa comparação com países que não produzem a fruta.

    Estados Unidos, o pais, ídolo político da maioria dos patrícios, não passa de uma reles pós colónia, que até agora só conseguiu organizar 2 míseros partidos e uns outros 5 nanicos menores que somam só um deputado. Não era à toa que o nosso Presidente pretendia mandar seu filho 03 como embaixador para ensinar os americanos como organizar a estrutura política do país e como fazer um hambúrguer crocante. Reino Unido, lá, a monarquia parlamentarista, remonta ao século XIII e a atividade política, como em todo parlamentarismo, é intensa, mas assim mesmo, os britânicos não conseguiram atingir nosso nível de diversidade política e ideológica, pois em oito séculos só conseguiram organizar 2 grandes partidos, Conservadores e Trabalhistas, acho que copiando nossos Arena e MDB e outros 9 nanicos regionais. Não sei se não seria o caso de mandar algum know how, talvez Roberto Jefferson, Waldemar Costa Neto, Carlos Lupi, etc.

    Alemanha, democracia representativa parlamentarista resultante da Constituição 1946, após a tragédia finda em 45, possui 15 partidos inscritos, embora só 8 tenham representação no Bundestag, talvez a insuficiência de recursos seja a causa dessa sub-representação partidária. Quem sabe, um empréstimo a fundo perdido, tipo Angola ou Cuba?

    Argentina, neste quesito, os hermanitos se esforçaram e chegaram perto do nosso handicap político partidário, pois eles tem 23, não assustem não, é isso mesmo, 23 partidos políticos em atividade e isso deve explicar sua pujante economia.

  6. Senhor Um Velho na Janela , quem sabe não esteja aí a razão de tamanho baixíssimo nível de ” honradez , honestidade , decência de boa parte dos juízes do STF e demais tribunais do país , sendo que os se negam a levarem a juízo os políticos criminosos , para os usarem como moeda troca criminosa recíproca .

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *