Carlos Newton
Os bastidores da política estão se acomodando à notícia sobre o posicionamento dos comandantes militares, que visitaram o presidente Lula da Silva no último sábado, dia 30, no Palácio do Alvorada, fora da agenda, e lhe pediram para negociar uma anistia que “zerasse o jogo” e “desanuviasse o ambiente político”.
Um dos primeiros resultados dessa notícia foi a mudança do advogado de defesa do general Mário Fernandes, que está preso e foi levado para Brasília nesta quarta-feira, fato suscetível de indicar que também o autocrático ministro Alexandre de Moraes possa estar também se adaptando à nova situação, pois também liberou Jair Bolsonaro para comparecer à missa de sétimo dia da mãe do presidente do PL, Valdemar Costa Neto.
NOVO DEFENSOR – Nesta quarta-feira, foi anunciada também a mudança na defesa do general golpista, que estava a cargo do criminalista Raul Livino, que disse à CNN existir a possibilidade de que o militar fizesse uma colaboração premiada, e essa era uma das linhas de atuação que ele defendia, segundo o jornalista Caio Junqueira.
“A delação era uma das linhas e se apresentava justamente para esclarecer pontos do inquérito e não permanecer como o único responsável”, afirmou.
Livino foi substituído na causa pelo advogado Marcus Vinícius Figueiredo, que imediatamente procurou a imprensa para descartar a possibilidade de delação premiada.
IA DELATAR – A CNN mostrou nos últimos dias declarações de investigadores, relatando que o general Fernandes avaliava uma delação e que a família o pressionava nesse sentido.
Na sexta-feira pela manhã, a CNN revelou que a estratégia de defesa que Bolsonaro vinha apresentando até então estava gerando incômodo dentre os indiciados, que apontavam ingratidão e traição de sua parte.
Procurado, o criminalista Marcus Figueiredo disse que foi constituído nos autos a pedido do general Mário Fernandes, que não pretende fazer delação premiada.
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P.S. – Faz sentido a mudança de advogado e de estratégia. Como surgiu de repente a possibilidade de uma anistia ampla, a pedido das Forças Armadas, possibilidade que não foi repelida pelo presidente Lula, é melhor esperar para ver como é que fica, porque o Supremo não se manifestou, o ministro Moraes está menos autocrata, e Lula calado é um poeta, como diz o senador Romário. (C.N.)
O sósia “Imberbe”, está pensando no amanha!
A tal “Mãe da Impunidade”, acomodando seus mercenários régiamente locuçletos, prontificados para as próximas missões!
Pela situação de confronto entre militares legalistas e golpistas, fica provado mais uma vez meu acerto ao apelidar o Jair de Cupim da República, ele conseguiu roer os alicerces do Estado de Direito e a unidade militar. Ele não é o Messias, ele é o anticristo!
Volto a perguntar !!!
Como fica a situação ou posição do Delegado, Procurador, Promotor MTP, e Min. STF.
Senhor Alexandre de Morais ??????