Ronald Araújo Jr., parceiro de Mauro Cid, não consegue depor
João Pedroso de Campos
Metrópoles
O ministro Alexandre de Moraes negou nesta quinta-feira (4/4) o pedido do tenente-coronel do Exército Ronald Ferreira de Araújo Júnior, que ficou em silêncio em depoimento à Polícia Federal no âmbito da Operação Tempus Veritatis, em fevereiro, para que fosse ordenada à PF uma nova audiência com ele. Desta vez, o militar estaria disposto a falar aos investigadores.
Como mostrou a coluna nessa quarta-feira (3/4), depois de ficar em silêncio na primeira oitiva, a defesa do tenente-coronel mudou de estratégia e passou a pedir uma nova oportunidade para falar.
PF NEM RESPONDE – A primeira solicitação foi enviada à PF em 13 de março. A polícia respondeu que não havia “previsão para realização de audiência” do militar. Na última quinta-feira (28/3), os defensores insistiram à PF pelo agendamento e propuseram a data de 24 de maio, mas, segundo afirmaram a Moraes, não tiveram resposta.
Na petição encaminhada ao ministro do Supremo, os advogados do tenente-coronel, afastado da função pública por Alexandre de Moraes, solicitaram a ele que ordenasse à PF uma nova oitiva, em que Ronald Araújo Júnior responderia às perguntas.
A defesa afirmou que ele pretendia esclarecer à PF “suas conversas e seu relacionamento com o tenente-coronel Mauro Cid e os demais investigados, de forma clara e objetiva”.
MORAES RECUSA – O ministro-relator, no entanto, rejeitou o pedido. “A condução das investigações está sendo realizada pela digna autoridade policial e nada impede que, entendendo necessário, agende novo depoimento no curso das investigações. A análise da necessidade desse depoimento, portanto, deve ser definida pela Polícia Federal e não pelo investigado. Desse modo, indefiro o pedido”, decidiu o ministro.
As investigações da PF sobre o golpismo no governo Bolsonaro apontaram que o militar e Mauro Cid trocaram “documentos eventualmente relacionados com medidas mais drásticas”, como o “Anexo B – Levantamento de Ações do TSE em Desfavor do Candidato Jair Bolsonaro” e o “Anexo A – Levantamento de Ações do STF em Desfavor do Governo Federal”, este apontado na apuração como “possível complemento da minuta de decretação do estado de exceção, para reverter a ordem jurídica do país”.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Estranha, muito estranha, mesmo, essa decisão de Moraes. Tudo indica que o tenente-coronel Ronald Ferreira de Araújo Júnior tem informações se cocheira sobre Mauro Cid, como se diz no turfe. No entanto, a Polícia Federal e o ministro Moraes não demonstram interesse em ouvir o oficial. É estranho, muito estranho mesmo. Vamos voltar ao assunto. (C.N.)
Seriam mesmo sobre Cid?
Moraes está corretíssimo. Afinal de contas quem deve decidir são os investigadores e não o investigado.
Caso cheio de reviravoltas, me lembra do de Marielle.
Os que aplaudiam Danton, Robespierre e Marat e as guilhotinas podem ter sido os mesmos que aplaudiram suas mortes.
Xandão, está certo nesse quesito.
O investigado quer tumultuar o processo.
Concordo 100 por cento com você, Luiz.
Quando foi convocado a depor, esse militar se deu o direito de ficar calado, seguindo orientações do Bolsonaro, que deu a ordem, como estratégia de defesa. Só prestaram depoimento, Valdemar da Costa Neto e o Anderson Torres. Os falantes e arrogantes, general Heleno e general Braga Neto e o almirante Garnier, entraram mudos e saíram calados da PF. Bando de covardes e ainda chamam os outros colegas de ” cagões”. Não seriam eles isso?
Então, Alexandre de Morais está coberto de razão, ao não ouvir esse coronel, que agora quer falar. Vai dar ordem no quartel, no Judiciário não.
Aliás, esses coronéis, que assinaram um manifesto, exigindo que o comandante do Exército desse a ordem para as tropas saírem às ruas e tomarem o Poder, deveriam todos serem expulsos do Exército, por ferirem de morte a Democracia
Tomem cuidado com esses oficiais, pois eles queriam fazer do Brasil, uma nova Venezuela. Um desses coronéis, iriam prender os generais legalistas e seria declarado o novo Hugo Chaves brasileiro. Nem Bolsonaro nem Braga Neto seria coroado o novo presidente.
Um dos coronéis dos Kidpretos estaria mandando no Brasil agora. Nós estaríamos ferrados e presos, numa pocilga qualquer por aí.
Cruz Credo bangalô três vezes.
Tem nada de estranho. Ele militar deve saber verdades que não interessam ao Xandão do PCC e nem a toda a quadrilha petista.
Interessante, o camarada depõe o dia, e a hora que bem entender. Se a moda pega…
Ora pois; depõe para a mídia.
Isso mesmo José. Quer falar, que fale para a Jovem Pan para o SBT ou para a Record.
Tenho certeza, que dali, não sairá nada que preste. Além do mais, tudo já foi plenamente esclarecido, no depoimento do general Gomes Freire do brigadeiro Batista Filho, oficiais generais legalistas, contrários ao Golpe contra a Democracia e que não tinha nenhuma afinidade com o PT, pelo contrário, isso não significa entregar o Poder, a quem perdeu as eleições. Foram patriotas de verdade. E o Bolsonaro, que enchia a boca para dizer que era patriota.? Sabe nada inocente de mentirinha.
Comentarista Roberto,acertou na mosca.
Vá pra Pan,SBT,Revista Faroeste,etc …
Todos sem o mínimo sensatez.
Poxa , pelo que consta várias dessas pessoas implicadas nesse imbróglio do pretenso golpe de estado no Brasil e que foram convocadas a darem explicações a “polícia e a justiça” , preferiram usarem de seus direitos ao silêncio, sob orientação de seus respectivos advogados , e agora do nada resolvem falar , como lhes fosse dado o direito de depor quando bem entendessem .
Não sei quem são piores e mais nocivos ao país , os maus ” políticos ou os juízes ” Brasileiros , ou as pessoas que tentaram dar o tal golpe de estado no país , uma vez que eles contaram com o respaldo de boas parte dos congressistas , lideres religiosos , etc…